Ericeira, Rapazes em celhas, 1908
Feira-mercado
Campo Grande, Lisboa. Cavaleiro saloio, 1909
Lisboa 1909. Deita-gatos
Seixo, 1916. Fábrica de telha
Fuseiro
Guimarães, 1923. Mulher fiando
Não consta que tenha exposto nem publicado. Usava uma câmara estereoscópica e deixou metodicamente organizadas as caixas de lâminas de vidro destinadas à projecção ou à visão em relevo proporcionada pelo Taxiphote Stéréo-Classeur.
Das cerca de duas mil imagens conservadas na posse de familiares, um primeiro lote de 200 proporcionou uma aproximação ao trabalho do fotógrafo amador que documentou os seus lugares de trabalho, o Hospital de São José, os seus doentes (também no Hospital de D. Estefânea, muitas vistas do país e em especial um largo inventário de profissões rurais e urbanas.
As imagens são documentais e descritivas, como é próprio da opção pela fotografia estereoscópica, sem a intenção romântica e esteticista da fotografia pictorialista do seu tempo.
Castanheiro
Sala de operações do Banco do Hospital de S. José, 1911
Depois de ter sido apresentado em Lisboa, a seguir a uma exposição na Ordem dos Médicos das fotografias digitalizadas a partir das chapas originais, o livro é lançado amanhã (1 de Fevereiro), no Porto, e tem estado à venda na Fnac. Também médico e neto de Jorge Marçal da Silva, Manuel Mendes Silva dá a conhecer um olhar sobre o país de há cem anos, abrindo a investigação sobre um acervo que ainda terá bastante para explorar.
Sabe-se que era assinante da revista Arte Photographica e grande amador de ópera.
O livro é uma edição do Núcleo de História da Medicina da Ordem dos Médicos.
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