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domingo, 29 de setembro de 2013
Sines, Grupo de Évora - reportagem III
Encerrada a 28 de Setembro
Fotografias de José Manuel Rodrigues:
Fotografias de José Manuel Rodrigues:
Sines, Grupo de Évora - reportagem II
Encerrada a 28 de Setembro, depois de ter sido apresentada, em diferentes configurações, em Évora (Palácio D. Manuel) e em Lisboa, na Pequena Galeria:
António Carrapato
e abaixo, David Infante
representado pela galeria Módulo
sábado, 7 de setembro de 2013
A Pequena Galeria no Público
as galerias não se medem aos palmos, e as fotografias também não
Ainda não voltámos de férias mas estamos no jornal (Público, Ípsilon, hoje,6, pág. 19/20), graças à Luisa Soares Oliveira - com fotografias de Nuno Ferreira Santos: "Quatro galerias contra a crise", com a Belo-Galsterer, a Bloco 103 e a Mercearia de Artes Alves & Silvestre em Coimbra.
(...) "O caso de A Pequena Galeria é diferente.
É pouco maior do que uma
entrada de prédio, fica na Avenida
24 de Julho, também em Lisboa, e
dedica-se exclusivamente à fotografia
de pequeno formato. Sendo propriedade
de um conjunto de sócios
(Alexandre Pomar, Carlos M. Fernandes,
Guilherme Godinho, Carlos
Oliveira Cruz, Bernardo Trindade e
Ágata Xavier), quem fala por todos*
é o crítico de arte Alexandre Pomar,
que segue aqui as pegadas pouco
usuais do “pai” da crítica de arte em
Portugal, José-Augusto França, que
foi também proprietário de uma galeria
na década de 50**. “Sempre gostei
de fotografia”, afirma Pomar,
antes de salientar que o seu espaço
preenche uma lacuna no meio artístico
português. “A fotografia estava
a ser cada vez mais vista em
Portugal como um objecto fotográfico (,***)
de grandes dimensões, semelhante
a uma pintura, o que a torna
caríssima e inacessível. As galerias
tinham como principal objectivo a
venda destes objectos a instituições,
em vez dos pequenos coleccionadores
que, no estrangeiro, compram
muita fotografia de pequeno formato.”
Abriram a 22 de Março e, segundo
a página que mantêm no Facebook,
desde então fizeram “dois
salões, duas exposições colectivas****,
um leilão e três individuais.”
Quando a visitámos, mostrava um
conjunto de trabalhos dos fotógrafos
José Cabral, Luís Basto, Moira Forjaz
e Rogério Pereira. “O comércio não
é o único objectivo da galeria. Nesta
exposição, por exemplo, há 12 trabalhos
que são meus e não estão à venda.
E há também empréstimos do
Centro de Arte Moderna, que obviamente
também não são para vender.”
Nenhum dos sócios tem na galeria
a sua actividade principal. “Eu,
por exemplo, faço aqui sobretudo
mecenato”, acrescenta Pomar. Foi
ele quem acompanhou a itinerância
de uma exposição do chamado “Grupo
de Évora” a Évora e a Sines, onde
poderá ser vista no Centro Cultural
Emmerico Nunes até dia 28, com
trabalhos de António Carrapato, J.
Cutileiro, Pedro Lobo, José ManuelRodrigues e David Infante."*****
(...)
* não falo por todos, mas fui convocado a falar.
** de facto não fomos / somos proprietários: Na Gal. de Março, o França ocupou um espaço cedido, e agora eu integro um colectivo, uma associação em constituição. Mas é uma maneira de dizer, tal como a ideia de lhe seguir as pegadas 60 anos depois...
*** (,) sem virgula percebe-se melhor a ideia do quadro fotográfico
**** depois corrigi no fb: exposições de grupo em vez de colectivas.
***** O "Grupo de Évora" está em Sines (onde está principalmente o José M. Rodrigues no CAS) e o "grupo" "De Maputo" (José Cabral, Luís Basto, Moira Forjaz e Rogério Pereira - este numa presença ilustrativa) está no Centro Intercultura Cidade, em Lisboa - acertadamente ao Poço dos Negros.
Obrigado Luísa
domingo, 14 de julho de 2013
Sines "Grupo de Évora": reportagem (I)
Centro Cultural Emmerico Nunes
Sala das ÍndiasDavid Infante: "123 90 948" (Módulo) em SINES
123 90 948 de DAVID INFANTE
apresentado pela(o) MÓDULO em 27 de Outubro / 11 de Dezembro de 2012
DAVID INFANTE (1982, Angoulème, França), jovem fotógrafo revelado na exposição "À flor da pele", no Centro Português de Fotografia do Porto, em 2007, e, no ano seguinte, no Prémio BES Revelação 2008, expõe uma nova série fotográfica a partir de 27 de Outubro de 2012. Em 2009, em Lisboa, teve a primeira individual no espaço da Kameraphoto.
No catálogo do Prémio BES, Sérgio B. Gomes refere a dada altura: “.... Sem serem
autofágicas, as fotografias de DAVID INFANTE tendem para a auto-suficiência narrativa,
mas não o isolamento, nem tão-pouco a depuração de sentido. São muitas vezes
labirínticas na forma e no jogo percetivo e muito enredadas no conteúdo. A variedade de
géneros com que Infante trabalha (retrato, auto-retrato, paisagem) serve para ampliar ainda
mais o universo do seu programa fotográfico rumo a uma complexa teia de referências, que
vão desde um espaço pessoal e reconhecível até aos mais abstratos e dispersos contornos
geográficos. Desde a mais íntima expressão do rosto até à sua negação enquanto veículo
privilegiado de contacto de quem olha para quem é olhado.. ....”
A série, que agora mostra, confirma um autor com um percurso pessoal, onde sentimos uma estranheza constante perante as várias situações encenadas que DAVID INFANTE regista a preto e branco e em provas analógicas. A presença dominante do retrato, com ou sem máscara ou a paisagem conduz-nos a outros territórios que vão além da mera fidelidade fotográfica.
DAVID INFANTE designa o portofólio, agora apresentado, pela série numérica 123 90 948.
No texto da folha de sala, o autor refere a dada altura:
“Em todo o meu trabalho aparece refletida de forma constante “a busca da identidade”. A nossa identidade formaliza-se através de um número identificador que nos acompanha por todo o tempo de vida e nos identifica perante a sociedade.
Da mesma forma que, apesar da vivência das mudanças e das transformações por que passamos, esse número nos acompanha sempre, a “obra” operada por cada um, representa a sua própria identidade em círculos mais restritos, capaz, por si só, de definir o indivíduo muito para além do abstracto que é um conjunto de caracteres, a formar um número.
Ironicamente, do pouco ou nenhum sentido do paralelismo que possa existir nestas formas de identificar a pessoa, nasceu a ideia de dar a este trabalho o título 123 90 948, que por um lado, é uma identificação pessoal e, em simultâneo, passa a ser a marca “emblemática” da obra por mim produzida. Se o tal identificador numérico jamais me abandonará , tenho a certeza que as minhas fotografias me acompanharão sempre, já que são elas a parte mais importante da minha identidade. “.
(press-release)
Cortesia MÓDULO – CENTRO DIFUSOR DE ARTE: CALÇADA DOS MESTRES, 34 A/B . 1070-178 LISBOA . 213 885 770 . 309 845 575 modulo@netcabo.pt
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123 90 948 Série Batráquios, 2012 (55x55 cm) |
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123 90 948 Série Espécie humana, 2012 (55x55 cm) |
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123 90 948 Série Corpo Subtraído, 2011 (55x55 cm) |
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123 90 948 Série Cortina de Vidro, 2012 (55x55 cm) |
quarta-feira, 10 de julho de 2013
“GRUPO DE ÉVORA” AGORA EM SINES
12 Julho - 28 Setembro
Fotografias
António Carrapato, João Cutileiro, Pedro Lobo, José M. Rodrigues + David Infante
Já existiram vários Grupos de Évora, mas neste caso em que se trata de fotografia o grupo não existe, ou melhor, só passou a existir por efeito de uma exposição que se inaugurou em Lisboa, seguiu depois com o nome “4 em Évora” para esta cidade, e está agora em Sines numa nova configuração.
A exposição junta cinco fotógrafos que residem e trabalham em Évora, um deles mais conhecido como escultor, mas que há muito pratica a fotografia. Quatro deles foram reunidos numa recente exposição d'a Pequena Galeria sob a designação “Grupo de Évora” que assinalou a circunstância de existirem várias obras de grande qualidade que partilham a luz do mesmo lugar, ao mesmo tempo que interrogava essa coincidência, acidental ou talvez não. Entre eles não existiam cumplicidades de trabalho nem qualquer rede de relações comuns, e alguns dos quatro, cinco agora, não se conheciam pessoalmente antes de serem desafiados a associarem os seus trabalhos. Mas sendo a cidade fértil quanto ao surgimento de artistas e iniciativas colectivas (1) importava dar a ver, fotograficamente, esta concentração excepcional, ou única no país, de talentos e de carreiras confirmadas.
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José M. Rodrigues, SINES I & II
Exposição “Improvisos”, fotografia de José M. Rodrigues
Centro de Artes de Sines – Centro de Exposições
6 de julho a 29 de setembro | Todos os dias, 14h00-20h00
José M. Rodrigues, natural de Évora, é um dos grandes fotógrafos portugueses, Prémio Pessoa 1999. A exposição “Improvisos” segue os seus passos experimentais entre 1972 e o presente, com especial enfoque na década de 80. Durante esse período, radicado na Holanda, dedicou-se à fotografia criativa e conviveu de perto com os movimentos vanguardistas centro-europeus. Na sua obra, encontram-se influências da Photoart e de movimentos de arte conceptual, cinema experimental e artes performativas, bem como citações de diferentes eras da história da fotografia. Nos anos 80, rompe com as duas dimensões e começa a jogar com as ambiguidades na representação. É uma fase em que utiliza intensivamente outras linguagens (objetos tridimensionais, vídeo, performance), não com o objetivo de diluir as fronteiras entre a fotografia e outras disciplinas, mas como um trabalho de fusão de linguagens em nome da fotografia. Quando, em 1993, regressa a Portugal, e em especial ao Alentejo, um território fotograficamente quase “virgem”, que merece ser tratado pela fotografia “pura e sólida”, começa a distanciar-se do experimentalismo, mas continua a regressar a ele quando isso ditam as suas necessidades criativas.
Imagem: Auto-domínio, 1983 (inf. institucional)
http://centrodeartesdesines.com.pt
e
também
"GRUPO DE ÉVORA", Centro Cultural Emmerico Nunes
12 de Julho - 28 de Setembro (14-18h excepto dom.)
Com António Carrapato, João Cutileiro, Pedro Lobo, J.M.Rodrigues e David Infante
http://ccemmericonunes.blogspot.pt/
domingo, 7 de julho de 2013
A seguir SINES
12 de Julho, inauguração às 21h, Centro Cultural Emmerico Nunes
Quatro fotógrafos com carreiras diferentemente extensas e reconhecidas que foram associados para a exposição sob uma designação já usada com frequência por artistas nascidos ou a trabalhar em Évora. Ou seja, o Grupo não existia nem passou a existir, e vários dos fotógrafos nem se conheciam pessoalmente.
Há outros fotógrafos activos e reconhecidos em Évora, mas a escolha foi esta:
Com o escultor João Cutileiro, também fotógrafo desde os anos 50 (expôs fotografias pela 1ª vez em 1961, publicou em 1971 fotos de 1959 e 1963 - Cutileiro fotógrafo ); o "consagrado" José M. Rodrigues, Prémio Pessoa; o brasileiro de longa obra e itinerância Pedro Lobo e o fotojornalista António Carrapato,
e agora também
com David Infante (col. Galeria Módulo)
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12390948 |
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Évora, Palácio da Galeria, 17 de Maio a 8 de Junho: "4 em Évora"
ver: 4 em Évora / Grupo de Évora // “ÉVORA GROUP” / “4 IN ÉVORA”
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A Pequena Galeria, Lisboa ( 26 de Abril a 11 de Maio )
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