quarta-feira, 10 de julho de 2013

José M. Rodrigues, SINES I & II

Exposição “Improvisos”, fotografia de José M. Rodrigues

Improvisos


Centro de Artes de Sines – Centro de Exposições 
 6 de julho a 29 de setembro | Todos os dias, 14h00-20h00


José M. Rodrigues, natural de Évora, é um dos grandes fotógrafos portugueses, Prémio Pessoa 1999. A exposição “Improvisos” segue os seus passos experimentais entre 1972 e o presente, com especial enfoque na década de 80. Durante esse período, radicado na Holanda, dedicou-se à fotografia criativa e conviveu de perto com os movimentos vanguardistas centro-europeus. Na sua obra, encontram-se influências da Photoart e de movimentos de arte conceptual, cinema experimental e artes performativas, bem como citações de diferentes eras da história da fotografia. Nos anos 80, rompe com as duas dimensões e começa a jogar com as ambiguidades na representação. É uma fase em que utiliza intensivamente outras linguagens (objetos tridimensionais, vídeo, performance), não com o objetivo de diluir as fronteiras entre a fotografia e outras disciplinas, mas como um trabalho de fusão de linguagens em nome da fotografia. Quando, em 1993, regressa a Portugal, e em especial ao Alentejo, um território fotograficamente quase “virgem”, que merece ser tratado pela fotografia “pura e sólida”, começa a distanciar-se do experimentalismo, mas continua a regressar a ele quando isso ditam as suas necessidades criativas.
Imagem: Auto-domínio, 1983 (inf. institucional)
http://centrodeartesdesines.com.pt

e
também

"GRUPO DE ÉVORA", Centro Cultural Emmerico Nunes

12 de Julho - 28 de Setembro (14-18h excepto dom.)

Com António Carrapato, João Cutileiro, Pedro Lobo, J.M.Rodrigues e David Infante

http://ccemmericonunes.blogspot.pt/


1 comentário:

  1. Entenda-se que o título "Improvisos" refere uma exp. não prevista, não programada, organizada em resposta ao concelamento de outra exp. anunciada para o Centro de Artes, a apresentação da Colecçãp PT, que teve ou tem Pedro Portugal com responsável (em tempos com Marina Bairrão Ruivo). O trabalho do Zé nunca foi improvisado.

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