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domingo, 31 de dezembro de 2023

2923, Hervé di Rosa, Arquipélago, MAAT, Amor Veneris, Marta Crawford, Palácio Anjos

 

01/28/2024

quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

JOÃO FRANCISCO 2023: "Trégua..." Sovereign art prize

 



"Sem título - entre os destroços - tréguas de 12 a 15"
Tinta acrílica sobre papel 140 x 100 cm The sovereign portuguese art prize

A guerra do Médio Oriente comentada pelo João Francisco.

The sovereign portuguese art prize , em exposição na SNBA.





sábado, 7 de outubro de 2023

APONTAMENTOS AS MULHERES DO MEU PAÍS OUTROS FITÓGRAFOS

 

António Santos de Almeida Júnior - p 421

Alberto Alves, CHAVES 4

Fotografia Alvão - 9, 44, 45, 49, 53, 81, 82, 83, 84, 92, 96, 

(121, 122, 123, 124, 125, 126, 127, 128, 147 - imagens cedidas pelo Instituto do Vinho do Porto), 

132, 138, 139, 142, 143, 145, 150, 330, 386, 389, 390

José Loureiro Botas

335, 340, 343, 345, 352, 359, 360


A. Carneiro [Alberto Carneiro]- 39, 149, 328, 329, 331, 333, 336 (MNAC)

Aureliano Carneiro -11, 50, 52, 56, 57,65, 71, 77, 85,  416 

Adelino Lyon de Castro (1910- 1953)- 353, 358, 360, 392, 393, 395, 410, 412, 414, 420 (10)

1950 (Nov.) - I Salão de Arte Fotográfica do Jornal do Barreiro: foi distinguida com o Grande Prémio, sob o título “Vagabundos”  (Aí expõe também “Rua em festa”, o 1º Prémio de Instantâneo. Nesse mesmo Salão apareceu Augusto Cabrita) 

Demósteles Espanca

Mário  Lyster Franco- 257, 259, 264, 268, 270, 275, 276 

David A. Freitas 

A. Gigante (?) - 15, 69, 70, 76, 104

Júlio Gois - VFX

Álvaro Laborinho (1879-1970)-289, 347,348, 349, 351, 457

Armando Leça- 400, 413, 415, 45

Artur Macedo - 34, 36, 37 - Imagens do filme Serra Brava

Armindo de Matos 206

M(aria) Trindade Mendonça - 310, 312, 314,  317, 317

Artur Pastor - 242, 243, 246, 247, 248, 255, 256, 260, 261, 262, 263, 267, 273, 280, 398, 399, 400, 408, 413, 418, 456 (21)

Vasco Serra Ribeiro (Século) - 222, 225, 277, 279, 283, 285, 286, 287, 288, 417, 423, 428, 432, 433, 434, 435 

Firmino Santos - neporter DP

Júlio Vidal

 Tese M Lamas Maira Saragioto

 +

Ruy Cinatti (1.ª série (36/37) 1948)

apontamentos: Salões Internacionais de Arte Fotográfica,

apontamentos

Salões Internacionais de Arte Fotográfica, do Grémio Português de Fotografia, secção da Sociedade Propaganda de Portugal   

Adelino L de C participa em todos de 46 a 51 (tb 51)

9º salão 1946 Ex homens  

1950: 13º salão 5ª EGAP (Ex-homens) 1º salão da Voz do Operário / Foto clube 6x6 membro e animador, ref em 1950 repórtes despoirtivo, Finlândia 52 

1950 (Nov.) - I Salão de Arte Fotográfica do Jornal do Barreiro: foi distinguida com o Grande Prémio, sob o título “Vagabundos”  (Aí expõe também “Rua em festa”, o 1º Prémio de Instantâneo. Nesse mesmo Salão apareceu Augusto Cabrita)

Alberto... na reed de 2002 

 morre no verão de 1953 com 43

O Mundo da Minha Objectiva PEA 1980

Rui Cinatti 1948

Elmano da Cunha e Costa: 38, 42/43

Júlio Góis VFX 1941

Alfredo Viana de Lima 44

Manuel de Oliveira 41 a 45

Artur Pastor participa nos salões de 1945, 46, 47, 48 e 50

Cotinelli Telmo 41

Tom 1938 


Arménio Losa é vice-presidente da delegação do Porto do GPF em 48 e 49

juris

António Eça de Queiroz representa o SPN em 41 a 44 e o SNI de 45 a 50

Reynaldo dos SAntos, Academia NBA 38

Leopoldo de Almeida a Escola deeBA

 

Adelino Lyon de Castro na Panorama : vencedor do I Salão de Arte Fotográfica, com uma fotografia intitulada Esforço,  conjunto de pescadores a empurrar um barco de pesca que vinha da faina marítima.

publica duas imagens na revista, em 1949 e 1952


sábado, 14 de janeiro de 2023

Fátima Mendonça, 2023, Galeria 111

Fátima Mendonça, "Diário - Dias Incertos", na Galeria 111 desde dia 14 janeiro

Pode ver-se como um vocabulário, construído a partir de temas e figuras que foram surgindo ao longo da obra da Fátima, mas também apontando novas ideias, comentando factos que estavam entretanto a acontecer. Um vocabulário que seria acessível a todas as mãos, como que espontâneo, se não fosse ele pessoalíssimo, mas que assim mesmo é exemplo de uma possibilidade oferecida a todos, pelo menos a quem for capaz de abertamente falar de si, de desenhar-se, de expor-se e de observar à sua volta. Um vocabulário íntimo.
Essa abertura ao que é intimo, directamente íntimo (sem censura?) é aqui essencial e é rara: a produção de arte recobre-se em geral com citações, discursos à margem, estilos comuns, informações aprendidas e evidenciadas, “teorias”. Aqui a arte e a vida reúnem-se sem véus e dispensam doutrinas, mas não é impossível procurá-las.
De um diário se trata, como diz logo o título, surgido em tempo de pandemia e reclusão, "dias incertos" pois, divulgado à medida que os dias passavam, usando o Facebook como pista livre de comunicação e exposição, sem que desenho a desenho houvesse à partida um projecto de apresentação pública, que é habitualmente, no caso da Fátima, construído à volta de um programa, ou tema central, de uma ideia ou configuração visual a explorar. Os desenhos (pinturas sobre papel em pastel seco e pastel de óleo) foram uma necessidade, foram uma oferta livre (libertária) de comunicação interpessoal, e encontraram uma procura que os faz apresentar agora reunidos, com sucesso.
É um diário aleatório, nos assuntos referidos, ora retomados ora inéditos, e também na sua expressão gráfica, umas vezes em desenho linear e figura recortada, outras vezes com a folha preenchida, carregada, insistentemente percorrida, com fúria, com zanga?, quando o assunto é mais dramático, como tensão pessoal ou cena de guerra.
Um puzzle, ideia que a montagem irregularmente bem distribuída contempla. Os desenhos não constroem uma figura unificável nem se arrumam numa história a descobrir. São um retrato, feito de retratos e auto-retratos múltiplos que se reconhecerão ou não, em lágrimas, no corpo exposto, menina e mulher, como casa, irmãs, espelho, pesadelo ou ficção, etc (em pistas a descobrir). Aliás todos estes desenhos, de animais, árvores, flores, cenas várias, são auto-retratos ou assim podem ser vistos.



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Por vezes a arte não é um exercício só formal, uma prática escolar, uma habilidade ou amabilidade ociosa, uma diversão ou uma facilidade, uma intenção ou a ocupação de uma parede, como quase tudo que vamos vendo à nossa volta, e às vezes acontece que uma obra exposta reage (comenta, acusa, intervém), age no presente, por exemplo sobre o que é a guerra actual a que assistimos com a confortável distância do lá fora, lá longe, como aliás sempre nos aconteceu, irremediavelmente periféricos.
Será uma imagem decorativa ou será incómoda? Será só uma peça de colecção, ou de museu? Como podemos conviver com ela, se nos interpela, incomoda e desafia? E é agora o contexto, as outras imagens expostas, as obras que as acompanham, de facto como um diário nascido no tempo da pandemia, antes de ser um projecto de exposição, que lhe asseguram a urgente necessidade de comunicar.
Ainda é possível representar a História? Pintura de história? Pintura de Guerra? Acontece que esta é uma representação sentida, pessoal, e é íntima também, verdadeira, e não apenas a oportuna apropriação de uma imagem mediática, então mais vista que criada. Há afinal quem desenhe, ou pinte, aqui a pastel de óleo e pastel seco, com uma qualidade material que se sente, mais do que só se observa, e com uma intensidade emocional que se faz partilhar; e a íntima verdade que aqui assim se reconhece importa-nos.

Os aviões, com pás giratórias de helicópteros, investem sobre a paisagem, sobrevoam-na e incendeiam-se, são ameaça e ameaçados, cenário de batalha, há explosões, fogo e fumo por toda a parte, um céu opaco, os foguetes descem a tracejado e uma casa arde. É a casa que vemos noutros desenhos, protecção ou prisão. Há outros desenhos que trazem imagens de terror e morte,  rostos escondidos entre as mãos e caveiras. Mas logo aparecem flores, animais domésticos, paisagens amenas. A vida é diversa.

 

 

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“Diário - dias incertos”, até 25 Fev.


2017