domingo, 7 de dezembro de 2025

2015, a Barbado Gallery, Martin Parr, Arco Lisboa

"O presente poderia ter sido diferente"

Aberta em 2015, bloqueada em 2017 no acesso à Arco Lisboa pela máfia galerística nacional, quando ia apresentar inéditos portugueses de Martin Parr, mantendo acesso directo à Agência Magnum, a Barbado Gallery veio a encerrar pouco depois. Ainda lá apresentei uma exposição do José M. Rodrigues nas vésperas do fecho.

VER: 2017, Exclusões na Arco Lisboa de 3 galerias de 1º plano: 111, Barbado e Underdogs. Martin Parr...

19 de fevereiro de 2017


No Público em 2015:

"Na Barbado Gallery, Menina Afegã até aos cães de Martin Parr"

É na nova galeria dedicada à fotografia que Parr terá a sua primeira exposição a solo em Portugal. Para já, ele, Steve McCurry, Nadav Kander ou Ren Hang em imagens únicas ou de séries limitadas.

https://www.publico.pt/2015/06/11/culturaipsilon/noticia/na-barbado-gallery-vese-da-menina-afega-ate-aos-caes-de-martin-parr-1698558

Na Barbado Gallery, que foi inaugurada no final de Maio, os visitantes poder-se-ão fazer acompanhar pelos seus cães e ser recebidos pelo galerista e pelo seu cão Fox, que esporadicamente estará na galeria. Este é um novo espaço que nasceu para promover o coleccionismo de fotografia na rua Ferreira Borges, uma das mais movimentadas de Campo de Ourique. A carta de intenções com que se apresenta é tão ambiciosa quanto os nomes que representa, cujas fotografias podem ser vistas na exposição que marca a sua inauguração, intitulada Retrato do Mundo.

A primeira exposição reúne 35 imagens (uma em forma de escultura) de 12 artistas, nomes como Steve McCurry, Martin Parr, Nadav Kander, Ren Hang, Gaston Bertin, Alison Jackson ou Boris Eldagsen. Uma das estrelas da mostra é o retrato de Sharbart Gula, a famosa Menina Afegã de Steve McCurry.

“Não é uma simples galeria de fotografia. É uma galeria de fotografia que visa dar a conhecer e tornar acessível à cidade de Lisboa e ao país a obra dos grandes fotógrafos contemporâneos”, disse ao PÚBLICO João Barbado, dono da galeria, que considera não ter concorrentes directos. “A galeria tem um conceito muito distinto de tudo quanto existe em Lisboa.” Há mais galerias em Portugal que se dedicam à venda e promoção de fotografia, “mas estão essencialmente vocacionadas para a promoção de artistas portugueses emergentes”.

Galerista, marchand ou negociante de arte é como se intitula João Barbado, que é formado em Direito pela Universidade de Lisboa e exerceu advocacia durante 10 anos. Quase a chegar aos 35 anos, apercebendo-se que “não era feliz”, mergulhou “de cabeça” neste mundo: fez uma pós-graduação no Sotheby’s Institute of Art, em Londres, onde se especializou em Mercados de Arte, e resolveu abrir a sua própria galeria. “Não foi uma transição fácil, mas foi uma transição natural. Sempre frequentei galerias e museus e era uma coisa que me via a fazer.”






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