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terça-feira, 19 de agosto de 2025

Augusto Alves da Silva 2009 - 2021 CRONOLOGIA (in progress)


Em 2009 o Museu de Serralves dedicou ao Augusto Alves da Silva uma retrospectiva com o título "Sem Saída / Ensaio sobre o Optimismo" - "Dead End / An essay on optimism". Com catálogo; comissários João Fernandes e Ricardo Nicolau.
Em 2013 o Centro de Cultura Contemporânea - Cooperativa de Comunicação e Cultura de Torres Vedras mostrou "Book v2.1" , uma segunda versão da série "Book" apresentada em Serralves.
O AAS também mostrou em 2013 uma foto inédita - Sem título (tiro) - na Pequena Galeria e falámos de uma individual que não se concretizou.



Em 2016 todo o espaço do Museu de Elvas Colecção Cachola - Museu de Arte Contemporânea de Elvas (MACE) - foi ocupado por uma grande exposição antológica, "Crystal Clear", ou seja, perfeitamente claro, transparente (não houve patrocínios para um catálogo, mas várias obras entraram na Col. Cachola - ver o seu site). Comissário: Carlos Vargas.
Também em 2016 expôs duas importantes novas obras (instalação de fotografia e um vídeo) na Appleton: "Cielo y Luz".

Encontrei ainda notícia no blog do Augusto de uma série inédita de oito fotografias apresentada numa mostra colectiva em Vila Nova de Gaia, 2018 ("Não é ainda o mar" organização Sismógrafo e Óscar Faria) : Rain @ Gaia Todo um Mundo. Tinha exposto no Sismógrafo, uma pequena associação-galeria do Porto, em 2017: "Paradise City".
E em 2020 e 2021 colaborou em mostras colectivas da galeria Madragoa em Roma, com Luiza Teixeira de Freitas: 'Instructions for life among invisible barriers' e "Un Cuore due Capanne" 2020, "Embora" 2021.
Já em 2021 a Ist Press editou o livro INSPIRAR. EXPIRAR. FOTOGRAFAR: "Durante o ano de 2020, tendo por contexto a primeira vaga de pandemia de Covid-19, e ao longo de cinco meses, o autor acompanhou e fotografou o projeto de ventilador “Atena”, desenvolvido pelo centro de engenharia CEIIA (centro de excelência para a inovação da indústria automóvel), que se adaptou, tal como outros centros de investigação e universidades, para criar parcerias e soluções que pudessem contribuir para o combate à pandemia." Dizem-me que o Augusto o considerava um dos seus melhores livros.
Depois de uma década de 90 de grande circulação e reconhecimento, com muitas exposições, encomendas e edições de livros, o presente quarto de século foi sendo vivido como o tempo de uma amarga e asfixiante consagração, de que sobram agora os elogios. E foi também o tempo do agravamento do estado de saúde.
um blog discreto e lento, interrompido e revisto/diminuido pelo AAS: 2016 e 2019: https://augustoalvesdasilva.blogspot.com

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Pequena Galeria: Retratos

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Auto-retratos e retratos de fotógrafos

Podem percorrer-se as duas paredes compactas de fotografias seguindo-lhes os números e o roteiro impresso. Pode deambular-se livremente pela Pequena Galeria apontando reconhecimentos ou preferindo a disponibilidade para os encontros ocasionais. Podem identificar-se figuras com notoriedade pública, nomes conhecidos, ou perseguir afinidades pessoais e gostos próprios, os desconhecidos.
A quantidade (e as qualidades) das fotografias reunidas pelo Guilherme Godinho e a Marta Cruz oferece múltiplas pistas e permite muitos diferentes itinerários. Por exemplo através dos auto-retratos: de Emílio Biel, circa 1895 (que também aparece logo ao lado fotografado por Carlos Relvas, numa prova com o passepartout impresso do autor, apresentada em Paris em 1882), de Fernando Lemos, de José Cabral (por duas vezes, em família, em provas vindas da mostra "Anjos Urbanos" (P4, 2008), e também retratado por Luís Basto, em 2004), de José M. Rodrigues e António Júlio Duarte, de Rita Barros (na foto junta).
E mais de Inês Moura aka Cretina ( http://c-r-e--t--i-n-a.tumblr.com/ ) e da sueca Malin Bergman https://instagram.com/vivaladiva_/ , já com uma outra dinâmica serial e de projecto, encenando o autor como actor, ou como modelo num jogo de construções-ocultações. E entre outros casos ainda a averiguar o Self Portrait de Guilherme Godinho é já outra coisa.
Aos quais - auto-retratos - se podem juntar os retratos de fotógrafos por olhos alheios: Man Ray por Ida Kar, Ricardo Rangel por Sérgio Santimano, no lançamento de Pão Nosso de Cada Noite, em 2005, numa prova pertencente a José Cabral; Manuel Álvarez Bravo por Clara Azevedo (nos Encontros de Coimbra de 1984), Paulo Nozolino por Luís Pereira, de 2012.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

A seguir: FLOW (fluxo) de José M. Rodrigues

Dia 4 Domingo às 18 horas (com pré-inauguração particular dia 3 e jantar)

FLOW






Flow / Fluxo

O título da exposição de José M. Rodrigues refere o conceito proposto por Mihaly Csikszentmihalyi, psicólogo húngaro (n.1934) conhecido pelos estudos sobre a felicidade e a criatividade, e em especial pela exploração da noção de fluxo / flow.  Designa um estado mental de completa concentração ou absorção numa actividade, com a experiência de uma imersão profunda e total na vida ou no trabalho criativo, esquecendo a passagem do tempo e necessidades físicas como a fome e a sede.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Angola 1938 - Arte Photographica

http://artephotographica.blogspot.pt/2014/04/esquecido.html

No blog do Sérgio B. Gomes, Arte Photographica, o texto que publicou em duas páginas do Público a 6 de Abril - onde me chamava galerista.

Esperava que o Álbum fosse em breve digitalizado no site MEMÓRIA DE ÁFRICA.

E também será comentado (o álbum, os seus autores, o acontecimento que esteve na sua origem, o seu contexto fotográfico, as incógnitas que o envolvem, etc) no próximo Workshop do MUSEU DO TEATRO, a 8 e 9 de Maio: Fotografia / Investigação / Arquivo.


esquecido : "Luanda 1938, um olhar desconhecido"

Fotografia da primeira sequência do Álbum Comemorativo da Exposição-Feira de Angola, 1938

Luanda 1938, um olhar desconhecido

É um objecto gráfico imponente e que dificilmente passa despercebido. Mas o certo é que passou. A historiografia recente ignorou tanto a realização da feira como o Álbum Comemorativo que dela surgiu.

(Público, 6.04.2014)

A longa sequência de mais de cem fotografias começa com uma imagem óbvia nas inaugurações: uma cerimónia de corta-fita, onde o general Oscar Carmona, de farda alva, se destaca com a tesoura na mão. E a fita cai. Mas a partir daqui pouco parece encaixar muito bem no Álbum Comemorativo da Exposição-Feira de Angola, certame que se realizou em 1938, em Luanda. Como aliás toda história (ou a falta dela) desta obra esquecida e muito pouco estudada, que é um dos mais surpreendentes e notáveis fotolivros realizados em Portugal na primeira metade do século XX.


quinta-feira, 10 de abril de 2014

Exposição-Feira Angola 1938, com José Manuel Fernandes n'A Pequena Galeria

A Pequena Galeria​, arquitecturas, conversa com José Manuel Fernandes arq., a propósito da exposição sobre a Exposição-Feira de Angola 1938 e Vasco Vieira da Costa







 
 
 
 
 
 

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

a pequena galeria em 2013

Inaugurada em 21 de Março de 2013



realizou ao longo do ano (dez meses) doze exposições ( onze de fotografias e uma de gravuras associada a um leilão ); das exposições de fotografia foram quatro colectivas (três Salões e uma colectiva do acervo), duas mostras de grupo e cinco individuais. As duas mostras de grupo foram apresentadas também em Évora e Sines, uma delas, e a segunda noutro espaço de Lisboa. Apresentou obras de x fotógrafos

Salão #1 (Inauguração), até 31 de Março

  • Expuseram-se obras de Ágata Xavier, António Júlio Duarte, Carlos M. Fernandes, Carlos Oliveira Cruz, Céu Guarda, Filipe Casaca, Guilherme Godinho, Jordi Burch, José Cabral, José M. Rodrigues, Mário Cravo Neto, e também de António Almeida, Augusto Cabrita, Silva Nogueira e vários autores anónimos.





Foto de Luís Pereira ( http://www.imagemfix.blogspot.pt/)

António Júlio Duarte, Shangai #379, 2002

domingo, 15 de dezembro de 2013

Partidas e chegadas, Lisboa colonial c. 1964




AUTOR DESCONHECIDO, 1964 (provável)
1/6. Chegada e partidas de tropas para Angola, Lisboa, Gares Marítimas

Provas de época, gelatina e prata, 13 x13 cm

Quem será o fotógrafo desconhecido? 
Um fotógrafo oficial das Gares Marítimas? - tal como existiria um no Aeroporto de Lisboa (existia pelo menos 1 jornalista residente, o Marques Gastão, que acumulou por muito tempo com a responsabilidade das relações com a Imprensa da administração da Gulbenkian...), e era costume haver nos aeroportos internacionais, quando o trânsito ainda era escasso.
Ou um fotógrafo dos serviços militares ou policiais? Um fotógrafo interessado nas guerras coloniais? 
O uso do formato quadrado - em reportagem nos anos 60 - parece-me afastar a hipótese de se tratar de um fotojornalista.

Nem todas as fotografias são feitas nas Gares Marítimas (uma acompanha manifestantes nos Restauradores, certamente contra votações da ONU), e nem todas seguem temas da guerra colonial (uma dela regista a saída de um bacalheiro no Tejo).

As fotografias são do acervo de um sócio da Pequena Galeria e aqui reproduzem-se com péssima qualidade.

Muitos fotógrafos desconhecidos (ou anónimos) são óptimos fotógrafos.
E neste caso os documentos históricos são de especial importância.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Pedro Lobo, conversa n'A Pequena Galeria

Depois de Jorge Calado, depois de duas conversas sobre livros de fotografia (sobre photobooks), a primeira com Filipe Casaca, e também Martim Ramos, Pedro dos Reis e António Proença de Carvalho, a segunda de novo com Jorge Calado, depois de Mauro Pinto, foi Pedro Lobo (Rio de Janeiro, 1954) o protagonista de mais uma conversa na Pequena Galeria.



Nas caixas estão fotografias das séries São Paulo, Espaços aprisionados (prisões do Brasil e Colômbia), Favelas: Arquitectura de sobrevivência (existe ed. Blurb), e noutra ainda imagens inéditas de novos e diferentes itinerários em Portugal. De que se verão algumas provas num próximo Salão/colectiva da PG.

As Favelas foram expostas (em Portugal) numa individual da Galeria 3+1 (Nov./Dez., Lisboa) e antes em mostras nos Museus de Estremoz e Beja, e ainda em Portalegre (em 2009). (Há pequenos catálogos dos dois museus e auto-edição Blurb)

(Sobre Favelas, Pedro Lobo, cat. Estremoz)
“Já faz bastante tempo que tenho utilizado a fotografia de arquitectura como um meio de tecer comentários a respeito das pessoas que vivem e ocupam estes espaços. A princípio, fotografei as favelas da cidade do Rio de Janeiro com o objectivo de mostrar a luta pela dignidade, apesar de todas as dificuldades, destas pessoas que não tem outra escolha a não ser viver nestas comunidades excluídas. A maior parte das pessoas de classe média nunca entrou em uma favela e não tem a menor ideia a respeito do universo paralelo existente nestes lugares.

A exclusão é a força criadora de um universo paralelo nas favelas: poder paralelo, economia paralela, sociedade paralela, vidas paralelas. A cidade expõe suas feridas abertas, permanentes, paralelas e, no terceiro mundo, decorrentes do idealizado no passado pelos que excluíram parcelas significativas da população.
Eu fotografo estas construções da mesma maneira que fotografaria monumentos ou residências privilegiadas. Construo estas imagens com geometria, composição e estrutura cuidadosamente planejadas buscando um resultado formal contemporâneo que inclui referências históricas da arte e, em especial da fotografia.
“Quem não entra não sabe”
As favelas do Rio de Janeiro expandem os limites da compreensão: estatísticas e de cidade, confinadas em área reduzidas, com pouca ou quase nenhuma infra-estrutura urbana. Quem não mora lá não sabe direito o que é uma favela carioca. Quero fazer com que todos entrem em uma favela e, como eu, aprendam um pouco mais sobre estas pessoas e suas condições de vida.
Estas imagens reflectem a responsabilidade com a qual lido em meu trabalho. Estas imagens não são a respeito de pobreza ou miséria, mas sim sobre seres humanos que se encontram, em situações extremamente adversas e, que apesar de tudo, decidiram não abandonar a luta por uma existência digna.”


Com imagens de Favelas

(A dignidade e a geometria das favelas. Por Pedro Lobo) 




(continua)

sábado, 23 de novembro de 2013

Mauro Pinto: conversa n'a Pequena Galeria


20 de Novembro 2013.
Mauro Pinto e a fotografia moçambicana.
Os anos do Photofesta, as Ocupações (Maputo 2010), o Prémio BES Photo 2012.

http://www.afronova.com/Mauro-Pinto.html

http://p3.publico.pt/cultura/exposicoes/7465/mauro-pinto

http://www.buala.org/pt/cara-a-cara/mauro-pinto-fotografa-os-restos-do-mundo-em-maputo (por Alexandra Lucas Coelho

http://ocupacoestemporarias.blogspot.pt/search?q=Mauro+Pinto


de Ocupações Temporárias:
Quinta-feira, 25 de Março de 2010
OLHO/EYE


O olho e o olhar de Mauro Pinto

A fotografia é uma forma de comunicação, uma linguagem de leitura universal tendo ao longo do tempo apoiado a nossa memória, quer individual quer colectiva, assumindo uma importância vital na evolução das artes e ganhando por mérito próprio um lugar entre elas.
O trabalho de Mauro Pinto é resultado de uma forte referência da tradição do fotojornalismo Moçambicano e da sua tradução para uma linguagem contemporânea, reinventando consigo novos formalismos e temáticas. Há uma clara dualidade no seu trabalho, entre a continuidade de nos mostrar os alertas sociais que se apresentam ao seu redor e o rompimento de uma dialéctica de leitura directa, experimentando, sem preconceitos, novas soluções estéticas e conceptualmente mais complexas. O seu trabalho assume uma dicotomia entre o regional e o global, entre norte e sul, entre a abundância e a escassez. Mauro Pinto é um fotógrafo comprometido com um olhar de alerta do seu tempo. Representa a resistência de um contexto periférico e a coragem da inevitável afirmação de um olhar original em circuitos regionais e inter-continentais, afirmando-se como um fotógrafo de contrastes e de forte dinamismo social
tem no seu trabalho uma boa base para o entendimento de diferenças e semelhanças entre várias culturas. Com resultados formais mais ou menos complexos o seu espaço como comunicador de imagens já ultrapassa claramente o retrato do seu meio, estando no entanto bem evidente ao longo da sua obra, apresentando uma linguagem universal cada vez mais equilibrada, firme e lúcida.
Mauro Pinto tem vindo a posicionar-se entre as referências Nacionais no contexto fotográfico, tendo ainda um largo espaço de evolução, afirma-se como um dos obreiros da nova fotografia Moçambicana

António Vergílio

Fotografia/Photo: Filipe Branquinho

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 17 de Abril de 2012



8ª edição do Prémio BESPHOTO

CCB, 17 Abril a 27 de Maio e  Pinacoteca em S. Paulo, 16 de Junho.

foto Mauro Pinto


Dá Licença” foi, entre Novembro de 2011 e Janeiro de 2012, a minha senha de entrada para a realização deste projecto fotográfico no Bairro da Mafalala, em Maputo.O que desenho nesta proposta não é um mapa, não são somente as linhas limítrofes da cidade de cimento e da Mafalala, ou a topografia de tecido urbano com a especulação imobiliária que pulsa. O que trago para aqui é uma certidão de nascimento narrativa, pessoal e colectiva. É uma árvore genealógica descrita nestes móveis, nesta luz, nestas bugigangas, pertencentes a estes negros, mestiços, emigrantes, imigrados, resistentes.“Dá licença” passa assim a ser uma interjeição afirmativa para iniciar um relato e afirmar uma existência.

Mauro Pinto










Viagem sem inocência
“Porto de Luanda” e “Porto de Maputo” exibem os primeiros resultados do projecto “Portos de convergência” onde investigo as relações das culturas da África Austral com o resto do mundo, em particular com o continente americano e europeu, numa busca do que será legado o africano em outros continentes.
Historicamente, é no triângulo Africa-América-Europa que se desenham as principais rotas da migração massiva e bruta feita pelo comércio de escravos africanos. Para se entender realmente a importância do legado africano em terras estrangeiras, é necessário retroceder aos pontos históricos de partida e de chegada das populações oriundas de África: os portos marítimos.
Esta revisitação de lugares que retoma percursos, refaz rotas de entrada e saída, numa repetição de trajectos e locais, não tem qualquer inocência. É antes uma busca activa das marcas dos antepassados e, simultaneamente, o confronto, e o seu registo, com a continuidade desta circulação, deste tráfego/tráfico migratório marginal, condenável, condenado e consentido, que exporta, de forma tão mal acondicionada, África para o mundo.
Mauro Pinto













Fot António Luís Sousa, 20 Nov. PG



segunda-feira, 11 de novembro de 2013

A colectiva do acervo (31 Out. 9 Nov.)

no intervalo entre outras mostras; do acervo, com inéditos e obras de uma colecção particular: de 21 de Out. a 9 Nov.


António Luís Sousa (em estreia)

Carlos Gonçalves e José Cabral*


Guilherme Godinho

Carlos Gonçalves


Desconhecido, Ágata Xavier...

...Luísa Ferreira, Carlos Oliveira Cruz
 Carlos Oliveira Cruz, Luisa Ferreira
...Luís Pereira

 ...Pedro Lobo*, Ágata Xavier
...Luís Basto, António Carrapato*

Passa-se da aparente abstracção cromática e textural das 4 vistas de salinas de Alcochete de A.L.Sousa (pormenores de paisagens), logo à esquerda de quem entra, para o possível díptico a preto e branco formado pelo rosto em movimento da rapariga de Bus Stop em Lisboa (C.Gonçalves) e pelo imóvel tronco/corpo feminino do embondeiro de Tete (J.Cabral) - serão cumplicidades moçambicanas... Num instante se atravessa um mundo bem real - paisagem e árvore, rosto e corpo -, enquanto mais ao fundo se mergulha na noite e nos seus fantasmas ficcionais (G.Godinho). Depois as escadas helicoidais do CCB, vistas também por C.Conçalves, rimam com as escadas da galeria, ritmam o espaço e aceleram a imaginação. E por aí adiante, até sairmos diante do pequeno "cartoon" fotográfico do A.Carrapato, um ponto final acrescentado quando tudo estava feito. Não houve curador nem de-curador (decorador), foi um jogo de acasos reflectidos, um encontro colectivo.