Cassi Namoda, Maputo 1988
> Los Angeles e New York
"WHEN WE SEE US", ed. Koyo Kouoh
To Live Long Is To See Much (Ritual Bathers III)" 2020
Oil on canvas
Courtesy of Jorge M. Pérez Collection, MiaMI
Oil on canvas
Courtesy of Jorge M. Pérez Collection, MiaMI
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“Já tivemos muitas exposições que exploraram temas similares com outras linguagens e mediums. Há várias razões para a escolha da pintura. Queríamos mostrar a pintura da diáspora africana. A pintura celebra o corpo humano, nós exploramos o mundo com o nosso corpo. Por outro lado, a pintura é uma linguagem que, quase todos os anos, as pessoas declaram morta, mas por alguma razão continua a ressoar. É uma das formas mais antigas de representação usada pelos seres humanos. Basta pensar na pintura rupestre, nas pinturas realizadas sobre rochas. A pintura é uma das formas mais antigas que os seres humanos usaram para deixar uma marca no mundo. É a mais acessível, tal como a própria figuração que proporciona uma representação mais icónica e elementar da expressão ou do corpo.”
“A exposição não pretende ser representativa ou exaustiva”, recorda a curadora. “Não estão representados todos os países da diáspora africana ou do continente africano, mas quisemos sublinhar aqueles artistas que foram catalisadores nos seus contextos locais, ou colocar, no mesmo espaço, artistas que provavelmente não se conheceram. O que nos interessou foi procurar relações, paralelismos. O Malagantana é um dos melhores artistas vindos de Moçambique e descobrimos que em 1962 participou, ao lado do Kingsley Sambo, na primeira exposição do ICAC – International Congress of African Culture, na Rhodes National Gallery [actualmente, National Galery do Zimbabwe], e foi convidado, uma década depois, a colaborar no Mbari Art Club na Nigéria.” (ERRO 1961 OU 62; LONDRES ICA EM 64 confirmar)
"No coração da Europa, mostra-se um século de pintura figurativa negra"No Kunstmuseum Basel, a exposição When We See Us propõe uma viagem pela alegria e pela sensualidade das diásporas africanas.


