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quarta-feira, 8 de abril de 2015

Pequena Galeria: Retratos

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Auto-retratos e retratos de fotógrafos

Podem percorrer-se as duas paredes compactas de fotografias seguindo-lhes os números e o roteiro impresso. Pode deambular-se livremente pela Pequena Galeria apontando reconhecimentos ou preferindo a disponibilidade para os encontros ocasionais. Podem identificar-se figuras com notoriedade pública, nomes conhecidos, ou perseguir afinidades pessoais e gostos próprios, os desconhecidos.
A quantidade (e as qualidades) das fotografias reunidas pelo Guilherme Godinho e a Marta Cruz oferece múltiplas pistas e permite muitos diferentes itinerários. Por exemplo através dos auto-retratos: de Emílio Biel, circa 1895 (que também aparece logo ao lado fotografado por Carlos Relvas, numa prova com o passepartout impresso do autor, apresentada em Paris em 1882), de Fernando Lemos, de José Cabral (por duas vezes, em família, em provas vindas da mostra "Anjos Urbanos" (P4, 2008), e também retratado por Luís Basto, em 2004), de José M. Rodrigues e António Júlio Duarte, de Rita Barros (na foto junta).
E mais de Inês Moura aka Cretina ( http://c-r-e--t--i-n-a.tumblr.com/ ) e da sueca Malin Bergman https://instagram.com/vivaladiva_/ , já com uma outra dinâmica serial e de projecto, encenando o autor como actor, ou como modelo num jogo de construções-ocultações. E entre outros casos ainda a averiguar o Self Portrait de Guilherme Godinho é já outra coisa.
Aos quais - auto-retratos - se podem juntar os retratos de fotógrafos por olhos alheios: Man Ray por Ida Kar, Ricardo Rangel por Sérgio Santimano, no lançamento de Pão Nosso de Cada Noite, em 2005, numa prova pertencente a José Cabral; Manuel Álvarez Bravo por Clara Azevedo (nos Encontros de Coimbra de 1984), Paulo Nozolino por Luís Pereira, de 2012.

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

a pequena galeria em 2013

Inaugurada em 21 de Março de 2013



realizou ao longo do ano (dez meses) doze exposições ( onze de fotografias e uma de gravuras associada a um leilão ); das exposições de fotografia foram quatro colectivas (três Salões e uma colectiva do acervo), duas mostras de grupo e cinco individuais. As duas mostras de grupo foram apresentadas também em Évora e Sines, uma delas, e a segunda noutro espaço de Lisboa. Apresentou obras de x fotógrafos

Salão #1 (Inauguração), até 31 de Março

  • Expuseram-se obras de Ágata Xavier, António Júlio Duarte, Carlos M. Fernandes, Carlos Oliveira Cruz, Céu Guarda, Filipe Casaca, Guilherme Godinho, Jordi Burch, José Cabral, José M. Rodrigues, Mário Cravo Neto, e também de António Almeida, Augusto Cabrita, Silva Nogueira e vários autores anónimos.





Foto de Luís Pereira ( http://www.imagemfix.blogspot.pt/)

António Júlio Duarte, Shangai #379, 2002

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

A colectiva do acervo (31 Out. 9 Nov.)

no intervalo entre outras mostras; do acervo, com inéditos e obras de uma colecção particular: de 21 de Out. a 9 Nov.


António Luís Sousa (em estreia)

Carlos Gonçalves e José Cabral*


Guilherme Godinho

Carlos Gonçalves


Desconhecido, Ágata Xavier...

...Luísa Ferreira, Carlos Oliveira Cruz
 Carlos Oliveira Cruz, Luisa Ferreira
...Luís Pereira

 ...Pedro Lobo*, Ágata Xavier
...Luís Basto, António Carrapato*

Passa-se da aparente abstracção cromática e textural das 4 vistas de salinas de Alcochete de A.L.Sousa (pormenores de paisagens), logo à esquerda de quem entra, para o possível díptico a preto e branco formado pelo rosto em movimento da rapariga de Bus Stop em Lisboa (C.Gonçalves) e pelo imóvel tronco/corpo feminino do embondeiro de Tete (J.Cabral) - serão cumplicidades moçambicanas... Num instante se atravessa um mundo bem real - paisagem e árvore, rosto e corpo -, enquanto mais ao fundo se mergulha na noite e nos seus fantasmas ficcionais (G.Godinho). Depois as escadas helicoidais do CCB, vistas também por C.Conçalves, rimam com as escadas da galeria, ritmam o espaço e aceleram a imaginação. E por aí adiante, até sairmos diante do pequeno "cartoon" fotográfico do A.Carrapato, um ponto final acrescentado quando tudo estava feito. Não houve curador nem de-curador (decorador), foi um jogo de acasos reflectidos, um encontro colectivo.