O CAM com pála
sexta-feira, 15 de novembro de 2024
terça-feira, 12 de março de 2024
sábado, 7 de outubro de 2023
APONTAMENTOS AS MULHERES DO MEU PAÍS OUTROS FITÓGRAFOS
António Santos de Almeida Júnior - p 421
Alberto Alves, CHAVES 4
Fotografia Alvão - 9, 44, 45, 49, 53, 81, 82, 83, 84, 92, 96,
(121, 122, 123, 124, 125, 126, 127, 128, 147 - imagens cedidas pelo Instituto do Vinho do Porto),
132, 138, 139, 142, 143, 145, 150, 330, 386, 389, 390
|
José Loureiro Botas |
335, 340, 343, 345, 352, 359, 360 |
|
A. Carneiro [Alberto Carneiro]- 39, 149, 328, 329, 331, 333, 336 (MNAC)
Aureliano Carneiro -11, 50, 52, 56, 57,65, 71, 77, 85, 416
Adelino Lyon de Castro (1910- 1953)- 353, 358, 360, 392, 393, 395, 410, 412, 414, 420 (10)
1950 (Nov.) - I Salão de Arte Fotográfica do Jornal do Barreiro: foi distinguida com o Grande Prémio, sob o título “Vagabundos” (Aí expõe também “Rua em festa”, o 1º Prémio de Instantâneo. Nesse mesmo Salão apareceu Augusto Cabrita)
Demósteles Espanca
Mário Lyster Franco- 257, 259, 264, 268, 270, 275, 276
David A. Freitas
A. Gigante (?) - 15, 69, 70, 76, 104
Júlio Gois - VFX
Álvaro Laborinho (1879-1970)-289, 347,348, 349, 351, 457
Armando Leça- 400, 413, 415, 45
Artur Macedo - 34, 36, 37 - Imagens do filme Serra Brava
Armindo de Matos 206
M(aria) Trindade Mendonça - 310, 312, 314, 317, 317
Artur Pastor - 242, 243, 246, 247, 248, 255, 256, 260, 261, 262, 263, 267, 273, 280, 398, 399, 400, 408, 413, 418, 456 (21)
Vasco Serra Ribeiro (Século) - 222, 225, 277, 279, 283, 285, 286, 287, 288, 417, 423, 428, 432, 433, 434, 435
Firmino Santos - neporter DP
Júlio Vidal
Tese M Lamas Maira Saragioto
+
quinta-feira, 7 de dezembro de 2017
2017, CAM, Penelope Curtis (foto)
Diretora do Museu Calouste Gulbenkian (set. 2015 – ago. 2020); Diretora da Tate Britain (2010 – 2015)
FG https://gulbenkian.pt/historia-das-exposicoes/entities/19744/
Assume, desde 2015, o cargo de diretora do Museu Calouste Gulbenkian, dando expressão ao modelo que funde, pela primeira vez, as duas coleções e os dois museus: Coleção do Fundador e Coleção Moderna. Nesse contexto, e além da programação do Museu e da gestão de um novo regime de aquisições, assinou algumas exposições, nomeadamente: «Linhas do Tempo: 1896, 1956, 2016. As Coleções Gulbenkian. Caminhos Contemporâneos» (2016); «Portugal em Flagrante», com a equipa de curadoria da Coleção Moderna do Museu (2016-2017); «Escultura em Filme / Sculpture on Screen: The Very Impress of the Object» (2017).Assumiu o cargo de diretora na Tate Britain em abril de 2010, onde coordenou várias exposições, tendo sido responsável pela abertura da nova Tate Britain, em 2013, e pela reorganização das galerias. Foi presidente do júri do Prémio Turner. Antes de assumir a direção da Tate Britain, foi diretora do Henry Moore Institute, em Leeds, a partir de 1999. Nesse período, além de ter aprofundado o conhecimento sobre as coleções, com a promoção da investigação e de novas publicações, motivou a aquisição de obras de artistas como Rodin, Epstein e Calder. Foi curadora de exposições na Tate Liverpool, aquando da sua abertura em 1988.
Assinou a curadoria ou cocuradoria de exposições maiores, como: «Barbara Hepworth: A Retrospective» (1994), na Tate Liverpool; «Sculpture in Painting» (2010), no Henry Moore Institute; «Modern British Sculpture» (2011), na Royal Academy of Arts.
sábado, 23 de setembro de 2006
1994, 2006, Sommer Ribeiro
Sommer Ribeiro, a Gulbenkian, o CAM
...a propósito da exposição "50 Anos de Arte Portuguesa" e dos 50 anos da Gulbenkian... porque faltam alguns dados para se fazer a história.
1 . Em 28/05/94 referi no Expresso a saída por reforma do arq. José
Sommer Ribeiro do Centro de Arte Moderna, que dirigira desde o início
(1983):
"CAM: passagem de testemunho"
2 . e a 23/09/2006 publiquei uma brevíssima notícia necrológica
Sommer Ribeiro (1924-2006)
#
Também se pode ver, no Diário de Notícias de 20 de Julho de 1981, em página inteira, n.n. ("Reportagem"):
"No 25º aniversário da Fundação
SEGUNDO MUSEU GULBENKIAN É DEDICADO À ARTE MODERNA"
publicado na véspera da inauguração da exposição "Antevisão do Centro de Arte Moderna", com base numa entrevista com Sommer Ribeiro, defenindo-se aí o respectivo programa e recordando-se as vicissitudes que conheceu o seu projecto.
1 .
2. Sommer Ribeiro (1924-2006)
23-09-2006
"Director e administrador da Fundação Arpad Szenes - Vieira da Silva, desde a sua inauguração em 1994, José Sommer Ribeiro faleceu no dia 16, em Lisboa, vítima de cancro. Foi também o primeiro director do Centro de Arte Moderna da Fundação Gulbenkian (FG), entre 1983 e 94, e em ambos os casos esteve desde o início associado à definição dos respectivos projectos e à sua instalação. Anteriormente, dirigira o Serviço de Exposições e Museografia da FG, criado em 1969, mas a ligação a esta instituição iniciara-se logo no ano da sua criação, em 1956, ao participar na equipa que lançou os primeiros estudos relativos à construção da futura sede.
Nascido a 26 de Junho de 1924, em Lisboa, José Aleixo da França Sommer Ribeiro, que se formara em arquitectura em 1951, teve um papel decisivo na renovação e abertura do panorama artístico nacional ao longo de várias décadas, com independência face às diversas tendências e gerações. Na Fundação Gulbenkian, sobre a qual gostava de dizer que entrara como soldado raso e saíra como coronel, contou com uma relação pessoal de grande confiança da parte de Azeredo Perdigão, o que lhe foi permitindo lançar sucessivos projectos na área das artes plásticas.
Para além da organização de centenas de exposições, e em especial de numerosas retrospectivas, teve uma participação muito influente na aquisição pela Gulbenkian do acervo de Amadeo de Souza-Cardoso e de parte significativa da colecção de Jorge de Brito, bem como na criação da Fundação Arpad Szenes - Vieira da Silva."
sexta-feira, 18 de agosto de 2006
2003, 2006, Jorge de Brito
Jorge de Brito, a colecção e a Gulbenkian
1 - A propósito da exposição "50 anos de arte portuguesa" e dos 50 anos da Gulbenkiam, um texto publicado na morte de Jorge de Brito
"Colecção Jorge de Brito"
Expresso Actual de 18/08/2006
A
colecção de Jorge de Brito deixa profundas marcas na arte portuguesa, e
duas instituições lisboetas (o CAM e o Museu Arpad Szenes - Vieira da
Silva) devem-lhe parte do seu prestígio
Há pouca memória no mundo da cultura e, na sua morte (na madrugada do dia 2 de Agosto), Jorge de Brito foi mais recordado enquanto benfiquista do que como coleccionador. A sua intervenção foi essencial para que se começasse a profissionalizar nos anos 60 um mercado para a arte moderna, no mesmo processo em que se firmava o papel histórico de certos artistas. Apesar das convulsões de 1975 o terem impedido de levar por diante a fundação que projectava, a imensa colecção que reuniu marcou a arte portuguesa e deixou vincos profundos em duas instituições lisboetas que lhe devem parte do seu prestígio.
Uma delas é o Centro de Arte Moderna da Gulbenkian, que tem com justiça o nome de Azeredo Perdigão mas só contou com um acervo credível na inauguração, em 1983, porque adquirira à pressa grande parte da colecção de Jorge de Brito (talvez mais de 500 obras, incluindo desenhos [e as peças doadas]). Rodeado de grande discrição, o caso envolveu primeiras figuras do Estado e árduas negociações guiadas por Sommer Ribeiro e João Teixeira, com o coleccionador a refazer até ao fim a lista do que estava disposto a ceder.
Perseguido pela falta de liquidez (e fez-se pagar em notas, saindo da Fundação vergado por dois sacos - [tratava-se de exibir a sua desconfiança face a Azeredo Perdigão]), Brito foi também sensível ao argumento de que a colecção encontrava lugar num museu, e reforçou as vendas com valiosas doações. Em 2003, uma exposição com Almada, Vieira da Silva e Carlos Botelho (...no dia da morte deste, 18 Agosto de 1982, Brito comunicou à FG a oferta de 12 obras), prestou homenagem a quem foi «capaz de construir uma colecção coerente que permitiu uma leitura histórica da arte portuguesa do século XX, (e) de a saber negociar e colocar no lugar certo» - escreveu Helena de Freitas numa publicação do CAM.
Outro lugar que lhe está associado é a Fundação Arpad Szenes - Vieira da Silva, onde deixou em depósito, desde a inauguração em 1994, obras essenciais para completar o limitado acervo disponível. Brito tornara-se o maior coleccionador mundial da pintora, trouxe para Portugal parte essencial da sua obra e interveio na consolidação da notoriedade internacional (teve enviados a leilões a licitar em concorrência, contrariando a descida de cotações da Escola de Paris). Terá conservado umas 50 obras da artista, algumas indispensáveis para assegurar a viabilidade do museu, e neste caso o Estado deve ser chamado a assumir responsabilidades. Foi sugerido há tempos o início de um processo de classificação de obras, que impediria a sua saída do país.
Ficou famosa, em 1970, a compra do retrato de Pessoa que Almada pintara para o restaurante Irmãos Unidos. A obra atingiu um preço nunca visto, 1.300 contos sem as taxas legais, e a seguir foi oferecida à Câmara de Lisboa. O gesto teatral de quem tinha começado a comprar quadros a prestações ainda como bancário, e que, em vez dos salões mundanos, preferia frequentar estúdios e mesas de artistas, trazia para as primeiras páginas a vontade de mudar hábitos de empresários acomodados, que desconheciam o mecenato cultural e recusavam a arte moderna (Manuel Vinhas era a outra grande excepção). Menos conhecidos são os episódios ligados à ideia de «nacionalizar» a colecção e a violência com que se levaram a cabo inventários e avaliações.
Brito foi por muito tempo o maior coleccionador português, reunindo um vastíssimo acervo em que se destacavam também Silva Porto, António Soares, Eduardo Viana, Mário Eloy, Júlio Pomar e outros. Teve uma importante colecção internacional, de que conservou pelo menos obras de Sonia e Robert Delaunay - e possuiu peças de Klee, Matisse, Braque, Max Ernst, Giacometti, Dufy, etc. (e partes de picassos...). Era há muitos anos um homem de imensa amargura, irascível e avesso a homenagens que esquecessem as circunstâncias em que a iniciativa empresarial e o gosto pelo risco o tornaram um alvo fácil. Desde meados dos anos 80, muitas outras obras da colecção foram sendo dispersas em leilões e vendas particulares, controladamente, de modo a valorizá-las, evitando os efeitos negativos de um eventual excesso de oferta, tanto mais que acumulara grandes núcleos de alguns artistas. Nos últimos tempos tentava reunir para publicação as imagens das obras que lhe tinham pertencido, mas o seu acervo continuava a ser necessário a muitas retrospectivas.
2 - Sobre uma exp. da doação de Jorge de Brito ao CAM:
Doações de Jorge de Brito
Centro de Arte Moderna
Expresso/ Actual (nota) 23 Agosto 2003
Há 20 anos inaugurava-se o CAM, em cujo
acervo se tinha incluído pouco tempo antes um avultado número de obras
adquiridas a Jorge de Brito, permitindo apresentar um panorama histórico
coerente da arte portuguesa do século XX. Pela mesma ocasião, Jorge de
Brito fez uma doação de um restrito conjunto de peças, o qual agora se
apresenta na sua quase totalidade no átrio do museu.
Expõem-se dois
cartões para tapeçarias de grande formato que Vieira da Silva realizou
para a Universidade de Basileia, por volta de 1954-55, duas pinturas de
Almada Negreiros para A Brasileira do Chiado, de 1925 (Auto-retrato de Grupo e Banhistas), e mais cinco de Carlos Botelho, de temas lisboetas, datadas de 1933 a 48.
A
iniciativa é uma discreta referência à figura de um amador de arte e
coleccionador que teve um papel mecenático relevante no meio português,
num período de grande incipiência do mercado de arte, que contribuiu
para animar. Tendo começado a adquirir obras ainda como empregado
bancário, Jorge de Brito veio depois a constituir uma muito vasta
colecção, com especial destaque para o grande núcleo de trabalhos de
Vieira da Silva, que se expõem na fundação com o nome da artista.
A
sua colecção, que se alargou também a artistas estrangeiros, teria tido
certamente um destino público se, com o 25 de Abril, não se alterasse
dramaticamente a situação financeira do grupo que criara, abrindo-se
então um contencioso com o Estado que conduziu, com alguns lamentáveis
episódios, ao arrolamento da colecção e, mais tarde, à venda de parte
significativa do seu acervo à Fundação Gulbenkian. Agora oportunamente
lembrado, o papel de Jorge de Brito e da sua colecção ficam a aguardar
uma mais alargada abordagem.
#
(2011)
Não sei se é exactamente assim, mas penso que Jorge de Brito foi o único grande "capitalista" vitimado pelo 25 de Abril, pela vulnerabilidade em que o exercício do risco financeiro e a crise de 1973 o colocara, mas mais especialmente por ser um intruso no restrito círculo das famílias poderosas do anterior regime. A passagem de empregado bancário a banqueiro e o dinamismo empresarial que pôs em prática tornavam-no um alvo preferencial e mais fácil. Os outros recuperaram os seus lugares na sociedade portuguesa que se recompunha depois da revolução.
Há muito por esclarecer na história de Jorge de Brito e muita informação disponível que não circula. Parte da história tem a ver com a colecção. Envolve Azeredo Perdigão e o seu peso junto dos centros de decisão financeira, o qual terá sido usado até Jorge de Brito aceitar vender (e doar) parte do seu acervo à Fundação Gulbenkian. Com ele pôde abrir o Centro de Arte Moderna com alguma dignidade...
sábado, 1 de abril de 2006
2006, 1956-2006, Gulbenkian
Gulbenkian 1956-2006
Fundação Gulbenkian, na comemoração dos 50 anos
"Os primeiros anos"
Expresso/Actual de 01-04-2006
O tempo da inauguração da Sede é já o do marcelismo. Os inícios da Fundação datam de meados da pesada década de 50. Salazar aprovou-a num decreto onde frisa que Calouste Sarkis Gulbenkian escolheu Portugal porque apreciava «a tranquilidade que entre nós se desfruta e estimava o que há de estável nas instituições e no equilíbrio social». O recado era claro. Na administração, o liberal Azeredo Perdigão tinha à sua volta vários dignitários do regime (Pedro Teotónio Pereira, Francisco Leite Pinto, etc.). Mas é entre 1956 e 69 que se constrói a imagem mítica da FG como um estado dentro do Estado.
Logo em 1957 abre a 1ª Exposição de Artes Plásticas da FG, na SNBA, com polémicas públicas entre tradicionalistas e modernos. A 2ª fez-se em 61, na FIL, mais pacificamente, e ficou sem continuidade. Também em 57 inauguravam-se os Festivais Gulbenkian de Música, descentralizados e repetidos anualmente até 1970. Mais discretamente, a atribuição de bolsas para graduações no estrangeiro começara logo em 56, e abrem-se os primeiros concursos anuais em 58, abrangendo as ciências, as letras e as artes. O país não era exactamente um deserto (as dinâmicas associativas tinham então grande importância, sem paralelo num presente em que quase tudo depende do Estado e do mercado), mas abria-se um outro espaço público, semi-oficial, à margem do regime e do seu Secretariado Nacional de Informação (o SNI). Improvisava-se uma espécie de Ministério da Cultura alternativo ao que ainda não existia.
Também em 57 tem início o projecto do «Corpus da Azulejaria em Portugal», de Santos Simões, a que se seguiriam os inventários da Talha, da Pintura Maneirista, dos Solares. Lança-se no mesmo ano a construção do Instituto Calouste Gulbenkian do Laboratório Nacional de Engenharia Civil e também o projecto do Planetário em Belém. Muitos outros laboratórios, centros de investigação, serviços hospitalares vão depois receber subsídios para equipamentos e edifícios. Apoiam-se restauros de igrejas, museus regionais, cine-teatros, asilos, residências para estudantes, etc.
Distribuída por Paris, Washington e Londres, a colecção do Fundador é trazida para Lisboa entre 58 e 60, ao cabo de difíceis trâmites jurídicos. Apresenta-se em Paris, Lisboa e Porto, entre 60 e 64, até se instalar no Palácio Pombal em Oeiras, em 65, onde as inundações de 67 farão estragos. Em 58 arranca o Serviço de Bibliotecas Itinerantes, com as primeiras 15. E também o Centro de Estudos de Economia Agrária, seguido em 61 pelo Instituto Gulbenkian de Ciência.
A revista «Colóquio» começa em 59, sob a direcção de Reynaldo dos Santos e Hernâni Cidade. Em 60 abre a Casa de Portugal na Cidade Universitária de Paris (o Centro Cultural de Paris em 65). Em 61 apresenta-se a «Arte Britânica do Século XX», na SNBA, e inicia-se a itinerância pelos Açores e Madeira, depois pelo continente, de mostras de Arte Portuguesa Contemporânea, o que dá lugar a algumas aquisições de obras. Em 65, «Um Século de Pintura Francesa», na FIL, acolheu 100 mil visitantes.
Em 62 tinha arrancado a Orquestra, à partida apenas uma formação de câmara de 13 elementos; o Coro surge em 64; o Grupo Gulbenkian de Bailado em 65, a partir de um anterior Grupo Experimental de Ballet. Entre 62 e 65 atribuem-se Prémios de Crítica de Arte. Em 64 decorre o 1º Ciclo Gulbenkian de Teatro, em 33 localidades; o 2º é só em 71, o 3º e último em 72, mas lembram-se as digressões do Piraikon Theatron em 63 e 68, do Piccolo Teatro de Milão e do Nô japonês em 67. Pelo caminho, tinha-se subsidiado o Teatro Experimental do Porto e o Teatro Moderno de Lisboa (o apoio ao cinema e as grandes retrospectivas são já dos anos 70).
Viriam a conhecer-se em 1975 balanços muito críticos do passado da Fundação, quando, por momentos, pairou a ameaça da estatização. Houve compromissos com o regime e contornaram-se algumas das suas proibições. Entre a prudência e o risco, sob o comando pessoal, por vezes autocrático, de Azeredo Perdigão, a FG ajudara o país a mudar.


