Mostrar mensagens com a etiqueta fotografia. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta fotografia. Mostrar todas as mensagens

sábado, 7 de outubro de 2023

apontamentos: Salões Internacionais de Arte Fotográfica,

apontamentos

Salões Internacionais de Arte Fotográfica, do Grémio Português de Fotografia, secção da Sociedade Propaganda de Portugal   

Adelino L de C participa em todos de 46 a 51 (tb 51)

9º salão 1946 Ex homens  

1950: 13º salão 5ª EGAP (Ex-homens) 1º salão da Voz do Operário / Foto clube 6x6 membro e animador, ref em 1950 repórtes despoirtivo, Finlândia 52 

1950 (Nov.) - I Salão de Arte Fotográfica do Jornal do Barreiro: foi distinguida com o Grande Prémio, sob o título “Vagabundos”  (Aí expõe também “Rua em festa”, o 1º Prémio de Instantâneo. Nesse mesmo Salão apareceu Augusto Cabrita)

Alberto... na reed de 2002 

 morre no verão de 1953 com 43

O Mundo da Minha Objectiva PEA 1980

Rui Cinatti 1948

Elmano da Cunha e Costa: 38, 42/43

Júlio Góis VFX 1941

Alfredo Viana de Lima 44

Manuel de Oliveira 41 a 45

Artur Pastor participa nos salões de 1945, 46, 47, 48 e 50

Cotinelli Telmo 41

Tom 1938 


Arménio Losa é vice-presidente da delegação do Porto do GPF em 48 e 49

juris

António Eça de Queiroz representa o SPN em 41 a 44 e o SNI de 45 a 50

Reynaldo dos SAntos, Academia NBA 38

Leopoldo de Almeida a Escola deeBA

 

Adelino Lyon de Castro na Panorama : vencedor do I Salão de Arte Fotográfica, com uma fotografia intitulada Esforço,  conjunto de pescadores a empurrar um barco de pesca que vinha da faina marítima.

publica duas imagens na revista, em 1949 e 1952


domingo, 18 de novembro de 2018

ETHER 1. Exposições e edições 1982 - 1998

Exposições na Ether, 1982/83 e 1986/93

Costa Martins / Vítor Palla, Lisboa e Tejo e tudo (1956/59). 1982 (Abril-Maio) Catálogo-cartaz sem data, com notas não assinadas (A.S.). Exp. também apresentada nos 3ºs Encontros de Coimbra, 7-16 Maio 82.
About 70 Photographs. Exp. do British Council. Julho 1982. Sem cat., existe o catálogo britânico. (antes apresentada nos 3ºs Encontros de Coimbra).
Ana Leonor (Madeira Rodrigues), “Abstracção Fotográfica”, pintura, 1982 (6 a 30 Maio). Cat.-cartaz com tx não assinado (A.S.).
Jacques Minassian, Fotografias 1977-1980, 1982 (Nov.) Cat.-cartaz s/d com texto de Gérard Castello Lopes.
Gérard Castello Lopes, Fotografias 1956/1982, 1982 (19 Dez. / Jan. 83). Cat.-cartaz s.d. com texto do autor e outro n. ass. (A.S.)
Johan Cornelissen, Desenhos dos slides imaginários - maio 82/junho 83, 1983. Cat.-cartaz s.d.

António de Oliveira - sacristão, Fotografias 1945/84 [“olhem que isto é para mostrar à família”]. 1986 (31 Out.). Desdobrável s.d.

Comandante António José Martins, Bromóleos e alguns brometos 1922/43. 1986 (Dez./Jan. 87) Cat./cartaz s.d. com texto n. ass. (A.S.) e nota de B. dos Santos Leitão (1931)
Francisco Rúbio, Videografias (1982/83), 1987 (Fev.)  Cat-cartaz s/d. com tx do autor.
(Firmino Marques da Costa, atribuição), "Imagens fugazes" - A viagem presidencial às colónias - 1938/39, 1987 (24 Março - 2 Maio). Cat-cartaz s/d. com tx n. ass. (A.S.)
Sena da Silva, Fotografias 1956/57. 1987 (5 Maio - 20 Jun.). Cat-cartaz s/d.
José Loureiro, "José se quiseres come as sardinhas todas", pintura. 1988 (Outubro). Cat-cartaz s/d.
John Thomson, Street Life in London (1877-78), 1988 (29 nov - 7 jan 89). Cat.-desdobrável s.d. com notas n. ass.
Gérard Castello Lopes, Uma fotografia, 1981, 1989 (Jan.) Cat.-cartaz.
Costa Martins / Vítor Palla, Lisboa e Tejo e tudo (1956- 59), 1989 (2ª versão). Catálogo
Paulo Nozolino Kuan, 1989 (Fev./Mar. ). Catálogo - livro.
Carlos Afonso Dias, Fotografias (1954/69), 1989 (Maio) Cat. com texto de Gerard Castello Lopes.
Carlos Calvet, Fotografias (1956-75), 1989 (Nov.) Cat. com textos de C. Calvet e A. Sena.
José Francisco Azevedo, Revelações (1987/9), 1989, dat. 1990 (Dez./Jan. 90). Cat. com textos do autor e A. Sena.
Daniel Blaufuks, Fotografias (1988/89), 1990. Cat. com texto de A. Sena.
Rui Laginha, "absorver as vibrações dos eléctricos" (1981/5), 1990. Cat. com texto de A. Sena.
Augusto Alves da Silva, Algés-Trafaria, 1990,  1990 (13 Out.) Cat.

Olho por Olho - Uma História de Fotografia em Portugal 1839-1992. 1992, Maio/Julho. Cat. copiografado,  131 exemplares numerados e carimbados (dos quais 50 em edição inglesa). Ver publicações anteriores

Mariano Piçarra, Carneiro, 1993 (Nov./7 Jan). Exp. na Ether e tb. na Mãe d’Água, Lisboa. Acompanhado pela edição de um livro.
Rui Fonseca, Visão Litoral. 1993. Cat. com tx de A. Sena.

Exposições em outros espaços

Nível de Olho - fotografia em Portugal anos 80. Ed. Ether, 1989. (Exp. na Secretaria de Estado da Cultura, Gal. Almada Negreiros, Mar./ Abr., depois itinerante.

Fotoporto / Fundação de Serralves, Porto, 1990. Catálogos
Paulo Nozolino, Paulo Nozolino 1989/1990
Sena da Silva, Sena da Silva - Uma retrospectiva.
Neal Slavin, PORTUGAL 1968.
Christer StrömholmFotografias 1930-1990.

António Júlio Duarte, Oriente Ocidente /East West. Ed. Fundação Oriente, produção Ether (coord. Pedro Gonçalves). Comissariado e texto de Jorge Calado. Exp. Lagar de Azeite, Oeiras 4-28 Maio 1995

José Manuel Rodrigues, O prazer das coisas - uma antologia. 1998.  Ed. Ether, Câmara Municipal de Oeiras, Fund. do Oriente. Coordenação e notas de Jorge Calado. Produção Ether (coord. executiva Pedro Gonçalves). Exp. Palácio dos Anjos, Oeiras (28 Fev.)

Esta lista de exposições e catálogos tem por base a documentação citada no catálogo Olho por Olho e acrescenta duas edições omitidas (Ana Leonor e Jacques Minassian). A lista de exposições prolongou-se até 1993 na Ether e depois em 1995 e 1998 noutros espaços.

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

FOTOGRAFIA (e Informação) e PROPAGANDA no Estado Novo Português

uma edição importante?:

Trata-se de fotografia e só às vezes de fotógrafos (Maria Lamas fica por entender; descortinar o Elmano Cunha e Costa não é fácil...). 

Propaganda é um termo de uso questionável, porque até 1940-45, II Guerra, ainda não se distinguia de Informação - daí a passagem de SPN a SNI, que não é cosmética. Daí a SPP - Sociedade Propaganda de Portugal (essa entidade fantasma) que incluía a Propaganda-Informação e a vertente da "Arte Fotográfica". O título "Fotografia, Informação e Propaganda" seria mais correcto (mas há ainda pouca informação...) 

Vol.12 nº 23 | 2017
Fotografia e Propaganda no Estado Novo Português

capa 23

Editores convidados
Filomena Serra, Instituto de História da Arte, IHA, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, FCSH, Universidade Nova de Lisboa
Paula André, DINÂMIA'CET-IUL, ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa
Bruno Marques, Instituto de História da Arte, IHA, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, FCSH, Universidade Nova de Lisboa

terça-feira, 28 de junho de 2016

Moçambique depois de 1981

CRONOLOGIA

1981 - «Moçambique, a Terra e os Homens», 1º Salão Nacional de Arte Fotográfica, Maputo (Concelho Municipal, 3 Fev.), na origem da Associação Moçambicana de Fotografia - AMF - por empenho de Samora Machel, no contexto da guerra civil (1976 - 1992). Moçambique, a Terra e os Homens, ed. AMF, 1982, Maputo, printed Edicomp, Roma,1984.; Introdução de José Luís Cabaço, ministro da Informação - port., fr, ing, it. Com Ricardo Rangel (capa), Kok Nam, Carlos Alberto (Vieira), Daniel Maquinasse, Danilo Guimarães, João Manuel Costa (Funcho), Jorge Almeida, José Soares, Luis Bernardo Honwana, Luis Souto, Martinho Fernando, Moira Forjaz, Naita Ussene, entre 41 autores.

1981 - Rogério, Momentos, exposição na Fundação C. Gulbenkian, Junho / Julho, Lisboa. Catálogo com textos do autor.

1983 - Moira Forjaz, Muipiti, Ilha de Moçambique, textos de Amélia Muge, Luís Filipe Pereira e da autora, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa, por ocasião da visita de Samora Machel a Portugal. Moira Forjaz & Susan Maiselas (photographs by), text by Albie Sachs, Images of a revolution: mural art in Mozambique, Harare, 1983  / Imagens de uma Revolução, ed. Frelimo - 4º Congresso 1984 (imp. Minerva Central). Ruth First (pictures by Moira Forjaz), Black Gold: The Mozambican Miner, Proletarian and Peasant, St. Martin's Press, New York - Harvester Press, Brighton.

1983 Criação do Centro de Formação Fotográfica (CFF), Maputo, com apoio da cooperação italiana.  A partir de 2001, Centro de Documentação e Formação (CDFF). Direcção de Ricardo Rangel até 2009. 

1990 - Karingana ua Karingana, Il Mozambico contemporaneo visto dai suoi fotografi, a cura di Gin Angri, introduzione di Mia Couto. Ed. Coop, Associazione Nazionale Cooperative di Consumatori, Milano. Ed. bilingue, it. & port, textos de Mia Couto e Gin Angri (Catalogo della Mostra, Palazzo d'Accursio, Bologna). Com Ricardo Rangel, Kok Nam, Alfredo Mueche, Alfredo Paco, Fernando Martinho, Joel Chiziane, Jorge Almeida, José Cabral (capa), Luís Souto, Naita Ussene, Rui Assubuji, Sérgio Santimano. fotógrafos do Instituto de Comunicação Social (ICS), da Agência de Informação Moçambicana (AIM), da cooperativa fotográfica Alpha e também dos professores e ex-alunos do Centro de Formação Fotográfica,.
A guerra civil, a reconstrução o país

1992 - Uma vida a reportar a vida, pref. de Leite de Vasconcelos, ed. ENACOMO, Empresa Nacional do Comércio, Maputo. Com R. Rangel, K. Nam, J. Cabral, N. Ussene, Martinho Fernando…

1993  - Moçambique, Cinco Olhares: António Valente, Joel Chiziane, José Cabral, Kok Nam, Naita Ussene, produção CIDAC, exp. no Forum Picoas, Lisboa , 23 Abril – 2 Maio. Cat. com texto de Mia Couto.

1993 - Africa, Africa, editors Olaf Gerlach Hansen and Vibeke Rosttup Bøyesen, ed. Images of Africa, Denmark, 80 pág. "Is the first joint presentation of so many African photographers". De Moçambique: José Cabral, Martinho Fernando, Naita Ussene. 

1994 - Ricardo Rangel, Fotógrafo de Moçambique / Photographe du Mozambique, Coédition Editions Findakly, Paris/Centre Culturel Franco-Mozambicain, Maputo. français/portugais. tx de Zé Craveirinha, Mia Couto. Retrato por Rogério.

1994 - Revue Noire, nº 15, «Moçambique / Photographies», dir. Jean Loup Pivin, Paris, déc. 94 – jan. fev. 95. Moçambique: textos de Simon Njami, Aida Gomes da Silva, etc. Fotografias de Ale Júnior (capa), Alfredo Paco, José Cabral, Kok Nam, Naita Ussene, Rui Assubuji, Sérgio Santimano. 2. In "Une nouvelle photographie», Jean Loup Pivin. Com Rangel, Ale Junior, Assubuji. Santimano.

1994 - Rencontres de la Photographie Africaine de Bamako, Mali, org. Fondation Afrique en Créations, 5 - 11 Déc. Ricardo Rangel apresentado por «Revue Noire» ("Notre pain de chaque jour, les nuits de la Rue Araújo", 1960)

1996 -  In/sight. African Photographers, 1940 to the Present, dir. Enwezor Okwui, Guggenheim Museum, Nova Iorque, itinerante. Com Ricardo Rangel («Our Nightly Bread»).

1996 - Língua Franca, 16ºs Encontros de Fotografia de Coimbra, exp. colectiva e cat. c/ apresentação de M.C. Serén (edições em 1996 e 1998). Com Sérgio Santimano («Luisa Macuácua», 1992-95). 

1996 - 2es Rencontres de la Photographie Africaine de Bamako, Mali, org. Afrique en Creations. 9-15 Dezembro. Ricardo Rangel in «Regards Croisées» com Yves Pitchen, John Liebenberg, Pierrot Men); «Collectif Mozambique» (?) na secção Photo-reportage.

1997 - Maputo - Desenrascar a vida - Fotografias, Selecção, organização e textos de Nelson Saúte. Ed. Ndjira / Comissão Nacional para a Comemoração dos Descobrimentos Portugueses. Tipografia Lousanense. Lisboa. Cronologia elaborada por António Sopa (1500-1976). Fotos Centro de Formação Fotográfica, de Rangel, José Cabral, Rui Assubuji, Martinho Fernando, Naita Ussene, Alfredo Mueche, Carlos Cardoso, Gin Angri, Lise Lotte, etc 

1998 - L’Afrique par Elle-même, Maison Européenne de la Photographie, Paris, Juin-Aout (it. São Paulo,  Cape Town, Berlin, Londres: Africa by Africa: A Photographic View, 1999; Smithsonian, Washington, Nova Iorque; Anthologie de la Photographie Africaine et de l'Océan Indien, sous la direction de Pascal Martin Saint Leon, N'Goné Fall, Jean Loup Pivin. Éditions Revue Noir, Paris. Editions française, anglaise et portugaise (Brasil).

1998 - 3e Rencontres de la Photographie Africaine, Bamako: «Ja Taa» / "Prendre Image", cat. ed. Actes Sud. Sergio Santimano, «Cabo Delgado - Une histoire photographique de l’Afrique». »L'Afrique par elle-même" (extraits).

1998 - José Henriques e Silva, Pescadores Macua, Baía de Nacala, Moçambique, 1957-1973, Exp. Arquivo Fotográfico de Lisboa; ed. Câmara Municipal de Lisboa e Comissão dos Descobrimentos, Lisboa.

2001 - IVs Rencontres de la Photographie Africaine, Bamako: R. Rangel (expo. monographique); R. Assubuji, Luis Basto, S. Santimano, «Memoires intimes d’un nouveau millénaire» (expo. internationale).

2002 - Iluminando Vidas - Ricardo Rangel and Mozambican Photography / …e a Fotografia Moçambicana, dir. Bruno Z’Graggen e Grant Lee Neuenburg. Exp. Biene, Suíça; AMF, Maputo e Bamako, 2003; Culturgest, Porto, 2004; Joannesburg e Cape Town (Iluminando Vidas .Fotografia Moçambicana 1950-2001. Ricardo Rangel & the Next Generation), 2005.  Cat. ed. Christoph Merian Verlag, 2002,  two versions: English/Portuguese (softcover) / German/French . Tx. B. Z’Graggen, Allen Porter, Simon Njami,  António Sopa, Calane da Silva. Com Rangel, K. Nam, Joel Chiziane, João Costa (Funcho), R. Assubuji, A. Paco, Luís Basto, N. Ussene, Alfredo Muache, M. Fernando, Ferhat Vali Momade, Albino Mahumana, J. Cabral, Alexandre Fenías, S. Santinano.

2002 - PhotoFesta, Primeiros Encontros Internacionais de Fotografia, prod. AMF, comissários Rui Assubuji e Sérgio Santimano. Homenagem a Daniel Maquinasse; exp. Rogério («Verdade»), Sebastião Langa, Luís Abelard; Bamako 2001, etc. / PhotoFesta 2004, IIºs Encontros: Kok Nam («Grande angular da amizade»); João Costa («Cheiro a Independência»); colect. CFF - «Modos de Ver»; colectiva «Saudade de l’Espoir» (Ilha da Reunião, 2003) / PhotoFesta 2006 IIIºs Encontros: José Cabral («As linhas da minha mão»); S. Santimano («Terra Incógnita»); Mauro Pinto e Albino Mahumana («Ver Matola»)

2003 - Vs Rencontres de la Photographie Africaine, Bamako. Moçambique: «Iluminando Vidas»; Rui Soeiro (exp. international - «Rites sacrés / Rites profanes»); Mauro Pinto, «Ports d’Afrique»

2004 - Africa Remix, Contemporary art of a continent, dir. Simon Njami, Dusseldorf; Hayward Gallery, London;  Centre Pompidou, Paris, 2005; Tokyo, Stockholm, 2006; Johannesburg, 2007. Exp. col. e cat. Com R. Assubuji, Luís Basto, S. Santimano.

2005 - VIs Rencontres de la Photographie Africaine, Bamako, "Un autre monde»: Moçambique: Abilio Macuvele, Acamo Maquinasse, Rui Assubuji, Tomas Cumbana.

2006 - Snap Judgments: New Positions in Contemporary African Photography, dir. Enwezor Okwui, ICP International Center of Photograpy, Nova Iorque; Miami; Stedlijk Museum, Amsterdão, 2088: Luís Basto.

2006 - Sérgio Santimano, Terra Incógnita (Niassa), M'siro (ed. do autor), Uppsala, Suécia / VII Rencontres de la Photographie Africaine, Bamako, 2007.

2006 - «Réplica e Rebeldia, Artistas de Angola, Brasil, Cabo Verde e Moçambique», dir. António Pinto Ribeiro, prod. Instituto Camões. Maputo, Luanda, Salvador da Baí­a, Rio de Janeiro, Brasí­lia e Praia. Com R. Rangel, Alexandre Santos, L. Basto, T. Cumbana, Mauro Pinto. Cat. Port.-Ing.

2010 - «Ocupações Temporárias», prod. Elisa Santos, Maputo: com Mauro Pinto (e Filipe Branquinho, documentação), catálogo em DVD; 2011, com Filipe Branquinho e Camila de Sousa; 2013 «Ocupações Temporárias – Documentos», Fund. Gulbenkian, Lisboa. Coord. Elisa Santos e António Pinto Ribeiro. Camila de Sousa, F. Branquinho, Mauro Pinto.

2011 - IXs Rencontres de la Photographie Africaine, Bamako. Expo. Pan-Africaine. Mário Macilau (The Zionists / Maziones).

2011 - BES PHOTO, CCB - Museu Berardo, Lisboa, e Pinacoteca, S. Paulo, Mário Macilau; 2012, idem, Mauro Pinto, «Dá licença!» (premiado);  2013, Lisboa e  Instituto Tomie Ohtake, S. Paulo, Filipe Branquinho, «Showtime»; 2016, Novo Banco Photo 2016, Lisboa: Félix Mula, «Idas e Voltas».

2011 - Mauro Pinto, Influx Contemporary Gallery, «Maputo - Luanda - Lubumbashi» / Gal. Bozart, Lisboa / Gal. 111, Lisboa 2014.

2012 - Mário Macilau, Gal. Influx Contemporary, Lisboa, «Taking Place» / Gal Belo-Galsterer, Lisboa «Tempo», 2013 / Galeria Belo-Galsterer «Moments of Transition», 2014

2013 Filipe Branquinho, «Occupations, portfolio, Revue Caméra, dir. Brigitte Ollier, nº 2, Avril-Juin, Paris / Galeries Photo FNAC Montparnasse, Paris / Galeria Bozart, Lisboa / Regarde-moi, Photoquai, exp. col., Musée du Quai Branly, Paris / Jack Bell Gallery, Londres «Showtime».

2013 Present Tense, Photography from Southern Africa, exp. col. e cat. port., tx fr., ing.; org. António Pinto Ribeiro, «Próximo Futuro», Fund. Gulbenkian, Lisboa, Porto e Paris. Mauro Pinto e Filipe Branquinho («Chapa 100»)

2013 - De Maputo, José Cabral e Luís Basto, com homenagens a Moira Forjaz e Rogério. Org. Alexandre Pomar, A Pequena Galeria, Lisboa. 

2015 - Filipe Branquinho, Paisagens Interiores / Interior Lanscapes, org. Alexandra Pinho, Instituto Camões, Maputo / Gal. Av. da Índia, EGEAC, Lisboa, 2016. Exp. e Cat. / Rencontres de Bamako, Expo. Pan-Africaine «Telling Time», 2015, exp. col.
















sábado, 17 de agosto de 2013

Alguém ensaia


  • Não, a ideia de que a fotografia é o retrato fiel de um parcela do mundo não é um equívoco que a acompanha (à fotografia) desde o início. O Hippolyte Bayard (um dos inventores - porquê a data de 1826 quando há várias outras?) tratou de o demonstrar logo em 1840, um ano depois da comunicação oficial.
    Não, a questão da reprodutibilidade não pesava como uma espécie de mácula na aura artística da fotografia no momento da sua invenção. Que raio de ideia!! Foi mesmo o contrário que aconteceu. 1º, a invenção não pode ser pensada como um momento. 2º, e mais importante, a invenção da fotografia insere-se na história das invenções de formas de reprodutibilidade, na sequência da procura dos processos de registo, gravação e edição, multiplicação (a estampa gravada, a miniatura, etc). A história da aura é um confusa especulação tardia. A cópia foi um meio corrente e apreciado de fruição e posse da arte. As diferentes técnicas da gravura visam a produção de múltiplos. O Benjamim não é tão fácil como parece...

    A mácula, se existia para alguns, era a substituição da mão pelo automatismo da máquina. Mas para outros esse era o grande mérito da coisa. O olhar auxiliado pela máquina óptica vem de muito longe, mas melhor ainda seria poder fixar e conservar esse olhar mecânico, essa visão efémera sustentada pela invenção de um instrumento que colmatasse a fragilidade da mão. (ver a especulação de Hockney e seguir a inteligência do seu olhar treinado de pintor.)


    Não, a idolatria das imagens não é um conceito antigo e central na cultura do cristianismo. A aceitabilidade das imagens e o culto que lhes é prestado como representação-substituição das entidades divinas ( o que não é o mm que "idolatria") foi uma questão diversas vezes considerada pela igreja católica ( por exemplo na Contra-Reforma - porque a proibição reformista das imagens também faz parte plenamente da cultura do cristianismo, no caso dos protestantes). Mas nunca foi aceite o "conceito" de idolatria - convém distinguir conceito e prática social. Ou seja, mesmo os idólatras não aceitam para si próprios o conceito de idolatria.



  • (Há aqui problemas conceptuais  com o conceito de conceito, e uma confusão entre idolatria e iconofilia, o amor ou gosto pelas imagens. Em tempos em que a iconofobia passou das austeridades iconoclastas para o estilo dito conceptual-minimalista corrente a desorientação aumenta.


  • A questão não ficou "resolvida" no Concílio de Trento, mas legislada. A vontade da interdição das imagens ( figuras, paisagens e coisas ) levou do simbolismo ao abstraccionismo.  A recuperação delas pela Pop, quando o abstraccionismo era uma arma da guerra fria,  foi logo combatida pelo conceptual-minimalismo, até hoje. Ler de Alain Besançon, L'Interdition des Images, a história toda desde a antiguidade.)

    Não, não é frequente designar a fotografia ficcional como "artística" (para iludir a questão da imitação da realidade). A fotografia artística com ou sem aspas tanto se quis ficcional desde o seu início (o teatro fotográfico, por exemplo, ficcionava - imitava realidades construídas) como quis fixar a realidade de muitos diversos modos, recriando-a, "imitando-a", sublinhando-a (por ex. conjugando diversos negativos), recriando-a, sublimando-a. As missões heliográficas que captavam a realidade fotografável do mundo queriam-se artísticas.