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quarta-feira, 10 de setembro de 2025

Se houver 44 €, o catálogo-livro de MIRIAM CAHN no MAAT

 Em havendo € 44 é de trazer.

Não se cumpre a anunciada "responsabilidade cívica" com um catálogo deste preço, não há responsabilidade social, mecenática e/ou fundacional que se comprove. Mas Miriam Cahn em Lisboa, na Central Tejo / MAAT - Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, é um acontecimento sem paralelo. (Havia que trazer a Marlene Dumas... e as duas dominam a situação actual da arte contemporânea)







Excessiva, perturbadora, desafiadora, insólita e única, a pintura de Miriam Cahn, artista suíça n. 1949, é uma experiência vital, da pintora e para o visitante. Não se encerra na denúncia da violência sexual sofrida por mulheres, aparece a violência da guerra, em particular na Ucrânia, o envelhecimento, o parto, nunca ou muito raramente representado, a dor e o medo - e também a afirmação do corpo próprio e alheio. E há tanques e armas, fábricas de meios de morte, aviões, um desenho obsessivo, compulsivo, uma pintura rápida, quase sempre numa sessão única de trabalho, directa, consagrada e à margem.
"O que nos olha", o título, até 27 outubro.
(páginas de um catálogo demasiado caro, também excessivo, torrencial, com obras expostas e outras, que se afasta em demasia do itinerário da exposição para ser um jogo livre com as imagens, de pouco texto, com "conceito" e design Ilhas Studio)

VER
UM CATÁLOGO SEM RESPONSABILIDADE. MIRIAM CAHN NO MAAT.