domingo, 30 de março de 2014
quarta-feira, 26 de março de 2014
Luanda 1938
vista a partir do Restaurante-dancing
foto 8
"Em mais de cem pavilhões e stands, todos de aspecto moderno e cheios de linhas da maior elegância, projectados por artistas de Angola e construídos por operários também desta colónia, 
vão os visitantes encontrar, em artísticas exposições, uma grande demonstração das qualidades
 de trabalho, do esforço e da boa vontade destes incansáveis colonos de Angola, 
que, em muitos casos, os surpreenderá positivamente."
do Guia da Exposição-Feira de Angola, Luanda agosto de 1938
"Os indígenas, em recinto separado apresentar-se-ão em seus característicos bailados e cantares, o que é, como se sabe, espectáculo de maior interesse, muito particularmente para os forasteiros", idem
O álbum não documenta o recinto separado onde se apresentam os indígenas, nem a actuação da orquestra do Teatro Variedades, de Lisboa, contratada especialmente para a Exposição, tal como um excelente grupo de bailarinas, da Metrópole, que actuará em recinto especialmente construído para este fim.
Existiu um aldeia indígena, como sucedera no Porto em 1934?
Na PLANTA GERAL publicada no Catálogo Oficial aparece assinalado à esquerda o "Acampamento indígena", distanciado da grelha dos pavilhões e próximo dos " Serviços Militares ", bem como do "Restaurante-dancing". Também está assinalado um pequeno "Acampamento de Escoteiros "
terça-feira, 25 de março de 2014
Angola: o exemplo de NOVA LISBOA 1935 / Voz do Planalto
1929
1931
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1932
Org. de Henrique Galvão
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1935
"foi sobretudo perante a realização feliz da exposição provincial de Nova Lisboa, levada a efeito em Setembro de 1935, que a ideia  ganhou corpo" (despacho) 
como uma evocação de Norton de Matos, e "a sua rasgada visão de futuro"; 23 anos depois, o Huambo é "uma cidade progressiva e moderna"
"e o intimerato colono do planalto"
1938 Álbum: indígenas e arte indígena
(pistas sobre Etnografia angolana, anos 30, no final )
e os pavilhões próprios, de arte indígena (representação geral 90 e 91); uma aldeia no Pav. de Benguela, e as esculturas no exterior (tb fotografadas por Elmano Cunha e Costa); os pavilhões de arte indígena do Bié e de Malange
90
Arte indígena, pavilhão 5
idem, interior
Pav. Benguela
121
Sociedade Agrícola do Cassequel (Benguela)
128
Bié
131
Malange
# 
Do Acampamento indígena não há fotos(é referido na crónica do Diário de Lisboa)
#
Em 1938 é presidente da Câmara de Luanda (interino) o eng. Fernando Mouta, autor da obra pioneira 'Etnografia Angolana', editada em 1934. (Carlos Estermann refere-se-lhe em 1956 como a 1ª obra que conhece no género).
África Ocidental Portuguesa (Malange e Lunda) - 1ª Exposição Colonial Portuguesa 1934
está todo reproduzido aqui*:  rare-livre-culte-1934
em site de Contrees lointaines
acedido em 25/03/2014 através de Central Library of African Studies (Biblioteca Central de Estudos Africanos):
* trata-se de um exemplar que foi encadernado - diferente da edição original que reúne as folhas soltas num envelope.
O eng. Fernando Mouta trabalhou nos estudos do prolongamento do Caminho de Ferro de Luanda além Malange, como refere na 2ª das duas intervenções que proferiu no 1º Congresso Nacional de Antropologia Cultural, por ocasião da 1ª Exp. Colonial Portuguesa, Porto 1934: Notícia sobre um curioso tambor dos Mussucos (Lurêmo Angola ) pp. 210-2, com 2 fotos, e Contribuição para o estudo da Etnografia angolana (distritos de Malange e Lunda), pp. 213-6. 
O eng. Fernando Mouta, entre outros lugares na estrutura organizativa da Exposição-Feira, pertenceu à Subcomissão da Representação Indígena.
O P. Carlos Estherman integrou a Delegação Provincial de Huíla.
Elmano Cunha e Costa expôs em Lisboa, no SNI, fotografias etnográficas. Ver: https://alxpomar.blogspot.com/search/label/Elmano%20Cunha%20e%20Costa
Outra ponta da meada é José Redinha, em Angola desde 1928/9, como jornalista e desenhador de arte. Em 1936 realizou-se uma exp. dos objectos etnográficos que recolheu, o que o levou a ser contratado pela Diamang e ao lugar de conservador do Museu do Dundo
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Luanda
sábado, 22 de março de 2014
1938 o ÁLBUM: cap. 2: noite e dia
"ASPECTOS PARCIAIS DIVERSOS"
O Monumento a Portugal Civilizador, de João Eugénio de Morim
até 24 pelo menos e em vários outros momentos do Álbumo dia é muito cedo, de madrugada, pela ausência de sombras, e possivelmente antes da inauguração: F. Marques da Costa acompanhava a visita de Carmona e teve pouco tempo para fotografar. Poucas fotografias, depois da cerimónia da inauguração, contam com a presença de público.
1938, a VISITA PRESIDENCIAL
Pavilhão Principal, de Fernando Batalha
 163
* foto incluída no catálogo da Ether, 1987
1938 o ÁLBUM: inicio
Um photobook (ou álbum fotográfico) é uma questão de ritmo. 
Angola 1938 começa com a inauguração oficial, mas as fotografias são mais informais do que se poderia prever num álbum também oficial - e imperial. A imagem é ágil e o movimento é 'cinematográfico', com uma rapidez e um efeito de montagem gráfica de planos e pontos de vista, como se observa logo na cobertura da cerimónia inaugural, que marcam o melhor do fotojornlismo de Firmino Marques da Costa. Aqui não se pratica a fotomontagem para ter movimento e animação gráfica.
Começa-se num plano aproximado (com o presidente a cortar a fita) e a câmara recua até ao plano geral da multidão oficial que entra no recinto:
pág. 1, cap. 1, 7 fotos
Foto 1
 23
4
Aqui, a personagem de capacete e barbas é o famoso Monsenhor Manuel Alves da Cunha (Vigário Geral de Angola, 2ª figura da hierarquia local, após o arcebispo de Luanda, e tb figura importante da maçonaria angolana, a Kuribeka - com a alcunha de Monsenhor Kuribeka), esteve ligado a conspirações de colonos contra a ditadura, em 1936/37 e de novo em 41 - então deportado pelo governador Marques Mano*). Será Henrique Galvão o sr à sua esq, junto à bandeira?
6
7, o Pavilhão Principal, arq. Fernando Batalha
pág 9
(novo capítulo, de apenas duas páginas:
noite e dia, numa alternância que se vai manter em seguida - a iluminação pública chegava então a Luanda)
Foto 8
e 9
A seguir, novo separador "Aspectos parciais diversos"
* ver Fernando Tavares Pimenta,Angola, os Brancos e a Independência, Afrontamento 2008
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