domingo, 16 de novembro de 2014

Joao Francisco, "Ondas", 2014

 16/11/2014, blog Typepad

Ondas, Escritório, 14 / 15 novembro 2014

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

João Francisco, Torres Vedras 2012

 13/11/2012

Galeria Municipal, Torres Vedras. Obras de 2005 a 2012.

O João Francisco a par de nos mostrar as obras aponta-nos as pistas para seguirmos com elas.

Além dos desenhos e pinturas motivados pela colecção do Museu Leonel Trindade de Torres Vedras, e que mais obviamente se lhe referem, a exp. inclui

a instalação "Sem título - trazido pelo mar para Joseph Cornell, 2005 - ... / brinquedos recolhidos na praia (dimensões variáveis)" (Gal. 1),
as séries de pequenas pinturas "Sem título - retratos de família, 2005-2012, 50 pinturas a óleo sobre cartão ou madeira, molduras encontradas (dimensões variáveis)" (Gal. 2)
"Sem título - 14 retratos, 2012, pinturas a óleo sobre madeira, molduras encontradas, dimensões variáveis" (Gal. 1)
a obra conjunta "Sem título - o naturalista, 2009-2012, 16 pinturas a guache sobre papel, 70x50 cm cada", já antes exposta em progresso na 111 em 2010 e na Sala do Veado ( o Naturalista ) em 2009;
e por fim "Sem título - o catálogo dos pássaros, 2009, 31 pinturas a acrílico sobre papel, 60x60 cm cada" (2009 - então com 4 pianos verticais com partituras de o melro pretoo tordoo pisco de peito ruivo e a cotovia extraídos de Pequenos estudos de pássaros de Olivier Messiaen, 1985). (Gal. 2)

Considerando a referência que o autor faz aos "três projectos anteriores", depreende-se que estes três são os que mostram na galeria 2 e que quer a série dos 14 retratos (com data de 2012) quer a instalação dos objectos recolhidos (embora com data que vem de 2005 e continua, ou, melhor, continuará) fazem parte igualmente dos trabalhos desencadeados pelo ou no Museu. A diversidade das práticas associadas ao trabalho sobre as reservas, para lá do desenho e da pintura que mais obviamente as representam, mostra que o trabalho do J.F não se encerra num caminho apertado (a exp. actual da 111 também o mostra)...

Este é um dos mais surpreendentes trabalhos de artista pintor que se vão fazendo no presente, e é um muito jovem artista que expõe. E esta, não sendo uma exp. "antológica", é uma mostra muito importante no seu itinerário. Apresentada em Torres Vedras, a sua terra de origem, não é uma exposição "local".

quinta-feira, 8 de maio de 2014

1938, o Álbum comemorativo

outra síntese:
ÁLBUM COMEMORATIVO DA EXPOSIÇÃO-FEIRA ANGOLA 1938


Um fotolivro ignorado com fotografias de Firmino Marques da Costa e arquitecturas de Vasco Vieira da Costa

O álbum e a exposição esquecidos
Um feixe de temas: fotografia, arquitectura/design expositivo, política imperial e autonomismo (o governador António Lopes Mateus)
Firmino Marques da Costa (Ether 1987, a visita de Carmona)
Porto 1934 e Luanda 1938 (Benguela 1935 e Lisboa 1937 / 1940)
Vasco Vieira da Costa
O Plano de Fomento de 1936-38 
O autonomismo angolano (o novo Brasil, a posição pró-Angola)
O esquecimento (a II Guerra?)
A etnografia e arte indígena
Fotolivro

quarta-feira, 7 de maio de 2014

1938, Os velhos colonos do Planalto

Outra vez - pela 3ª vez - os brancos pobres, os colonos do Planalto: ver agencia-foto


Na pág. 481 de Raças do Império, Mendes Correia, ed. Portucalense, 1943
(serão colonos madeirenses do Lubango / Sá da Bandeira, fundada em 1885)

No Álbum de 1938

Na Antologia da Revue Noire, 1998 (aqui com a legenda: "Fotografia A FOTO - 1953 Casal de colonos portugueses no Lubango")

Uma mesma fotografia e 3 imagens diferentes - recortada em 38, cortada (reenquadrada ao alto em 1998) e completa em 1943.
Sempre a mm imagem de um casal de colonos de origem madeirense, instalados no Lubango, de autor desconhecido, distribuída em Lisboa e Luanda. Em que arquivos existe hoje, isolada ou entre outras associáveis?
Os 58 anos indicados por Martins Corrêa situam o casal na migração de madeirenses promovida em 1985 em resposta à instalação de grupos boers. Um episódio histórico com aspectos muito particulares e ainda recordado no Planalto.

terça-feira, 6 de maio de 2014

1938, a Exposição-Feira em "O Mundo Português"

Finalmente consegui entender o porquê do desconhecimento da Exposição-Feira Angola 1938.





Não é por falta de fontes que a Exposição-Feira ficou esquecida. É porque se fazem demasiados doutoramentos e mestrados e trabalhinhos escolares sobre temas ociosos; é porque não se investigou nem investiga a documentação que por aí existe. Não investigaram os doutores catedráticos e por isso não têm "moral" ou autoridade para fazer investigar os estudantes - aliás, como poderiam eles avaliar a investigação sobre temas e tempos que ignoram?

1938, Um Museu de Arte Indígena, Diário de Luanda

12 de Dezembro de 1937, citado no relatório do Museu da Diamang de 1937
http://apomargalerias.blogspot.pt/search/label/Jos%C3%A9%20Redinha
http://apomargalerias.blogspot.pt/2014/04/1938-diario-de-luanda-12-dez.html



As colecções de (Mons.) Dr.Manuel Alves da Cunha e Coronel Brandão de Melo, o interessante e valioso museu no Dundo, da Companhia dos Diamantes de Angola; os estudos de Diogo de Macedo.

Outras fotos de Angola 1938 em "O Mundo Português"


O fotógrafo é certamente o mesmo mas a informação é muito diferente.  Na revista (nº 60, Dezembro, 1938) aparecem apenas o título e legendas, sem qualquer notícia adicional, comentário ou identificação de autorias arquitectónicas.