pp 16-17.
Nunca tinha reparado que a capa do livro Cantares, de José Afonso, edição das Associações de Estudantes de Lisboa, SCIP - AEIST, sem data (1969, conforme nota abaixo da AJA) tem na capa uma fotografia de Ricardo Rangel, não creditada.
No interior há mais, alem de fotos não identificadas de Lisboa.
Foi na "loja" da Frenesi - Paulo da Costa Domingos que reencontrei o livro
e reconheci a imagem da capa.
(A indicação das autorias - com incorrecções quanto às fotos? - estava feita na bibliografia da Associação José Afonso:
http://www.aja.pt/bibliografia/ - não havia nada a descobrir...)
Na capa, fotografia do Ricardo Rangel, Moçambique 1924-2009. Publicou-se com o título
"Pausa" na edição
Moçambique a Preto e Branco, Codam, 1972 - um álbum produzido para ofertas de natal por uma empresa portuária de Lourenço Marques. E antes certamente em jornais e revistas. (ver
AP 2011 livros-de-moçambique-depois-de-1972 )
É do RR também a foto da pág. 17 (publicada na mesma edição, como "Criança", e depois na capa de um livro da cooperação francesa de 1994, RR Photographe du Mozambique, Éditions Findakly, Paris (bilingue) - aí chamada "Xipamanine blues", 1959, com um enquadramento mais alargado, integral. A anterior "Pausa" reaparece como "Pausa do estivador", Lourenço Marques, 1958, negativo integral ao baixo, e a foto da pág. 15 é "Fogo na cidade do caniço", erradamente datada de 1970. (Uso os títulos portugueses)
José Afonso teria enviado as fotos de L.M. com a Autobiografia e as notas sobre os poemas (?). Terá sido a 1ª vez que se publicaram na "Metrópole" fotos de Rangel. O contacto teria sido feito por Luís Vilas-Boas, graças às ligações do meio do jazz**?
Por outro lado, parece-me ser / é de António Quadros o desenho que aparece no final (p. 97 n.n.). Virá datado de Paris 59 (?) - Quadros encontra J.A. em Moçambique depois de 1964 - a colaboração entre ambos é conhecida.
Outras fotografias vêm de África (p. 18, 33, 85) e as restantes terão origem na Editorial das AAEE, certam. posteriores às grandes inundações de Novembro de 1967. Não se justificará atribuí-las a RR, são fotos de Lisboa e não sei se cá teria vindo antes do 1º Festival de Jazz de Cascais, 1971**.
E quem será A.F. que assina o prefácio? (Flávio Henrique Vara, identificado abaixo)
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Cantares
José Afonso
Lisboa, 1969 (Associação de Estudantes do Instituto Superior Técnico),
com 14 fotografias do moçambicano Ricardo Rangel. Prefácio de Flávio
Henrique Vara. Inclui «Autobiografia» datada da Beira (1967) e um texto
de António Quadros escrito pela mão de José Afonso.
Esta publicação lisboeta assume-se explicitamente como desenvolvimento
da iniciativa pioneira da Nova Realidade, e contou, como esta, com a
colaboração do autor. Para além dos textos (e dos comentários) incluídos
nas duas primeiras edições, integra outos textos de José Afonso ou por
ele cantados, da autoria de António Quadros, Ferreira Guedes ou Luiz
Francisco Rebello (a adaptação das canções de “A excepção e a regra”, de
Bertold Brecht) e os respectivos comentários. Inclui também o texto
completo de «Vejam bem» e de «Avenida de Angola» (com a excepção do
refrão popular) e a terceira versão de «Grândola». O livro coloca os
comentários em rodapé, o que facilita a leitura, e assinala
explicitamente a autoria dos textos que não foram escritos por José
Afonso. - See more at:
http://www.aja.pt/bibliografia/#sthash.l7aZI4CF.dpuf
Cantares
José Afonso
Lisboa, 1969 (Associação de Estudantes do Instituto Superior Técnico),
com 14 fotografias do moçambicano Ricardo Rangel. Prefácio de Flávio
Henrique Vara. Inclui «Autobiografia» datada da Beira (1967) e um texto
de António Quadros escrito pela mão de José Afonso.
Esta publicação lisboeta assume-se explicitamente como desenvolvimento
da iniciativa pioneira da Nova Realidade, e contou, como esta, com a
colaboração do autor. Para além dos textos (e dos comentários) incluídos
nas duas primeiras edições, integra outos textos de José Afonso ou por
ele cantados, da autoria de António Quadros, Ferreira Guedes ou Luiz
Francisco Rebello (a adaptação das canções de “A excepção e a regra”, de
Bertold Brecht) e os respectivos comentários. Inclui também o texto
completo de «Vejam bem» e de «Avenida de Angola» (com a excepção do
refrão popular) e a terceira versão de «Grândola». O livro coloca os
comentários em rodapé, o que facilita a leitura, e assinala
explicitamente a autoria dos textos que não foram escritos por José
Afonso. - See more at:
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José Afonso Lisboa, 1969 (Associação de Estudantes do Instituto Superior Técnico), com 14 fotografias do moçambicano Ricardo Rangel.
Prefácio de Flávio Henrique Vara.
Inclui «Autobiografia» datada da Beira (1967) e um texto de António Quadros escrito pela mão de José Afonso.
Esta publicação lisboeta assume-se explicitamente como desenvolvimento da iniciativa pioneira da Nova Realidade, e contou, como esta, com a colaboração do autor. Para além dos textos (e dos comentários) incluídos nas duas primeiras edições, integra outos textos de José Afonso ou por ele cantados, da autoria de António Quadros, Ferreira Guedes ou Luiz Francisco Rebello (a adaptação das canções de “A excepção e a regra”, de Bertold Brecht) e os respectivos comentários. Inclui também o texto completo de «Vejam bem» e de «Avenida de Angola» (com a excepção do refrão popular) e a terceira versão de «Grândola». O livro coloca os comentários em rodapé, o que facilita a leitura, e assinala explicitamente a autoria dos textos que não foram escritos por José Afonso. - See more at: http://www.aja.pt/bibliografia/#sthash.l7aZI4CF.dpuf