Fotografias da Ilha de Moçambique expostas na Ilha, por volta de 1980. (Serão digitalizações apressadas de negativos, mas servem como documentos)
Exposição individual "Ilha de Moçambique", na Libreria Paese Nuove, Rome, 1979 - esta exp. terá sido vista por Vasco Graça Moura, que depois promove a publicação de Muipiti, Ilha de Moçambique na IN-CM.
Exp. individual na Galeria 44, Portimão, Algarve, 1987? após a vinda para Portugal - publicação de cartazes.
1981
Maputo, 1981? (fonte não identificada, captura de um blog)
Moira Forjaz foi um dos membros fundadores (e dirigentes) da Associação Moçambicana de Fotografia, Maputo, depois de 1980
1983
Col. "Presenças da Imagem", Imprensa Nacional - Casa da Moeda, Maio. PB, 5000 ex., não pag., 28 x 19 cm. Com textos de Amélia Muge e "História da ilha", por Luís Filipe Pereira.
Publicado por ocasião da visita oficial de Samora Machel a Portugal, em Outubro de 1983. E tb da exp. "A Ilha de Moçambique em perigo de desaparecimento. Uma perspectiva histórica - Um olhar para o futuro": Comissário A. Viana de Lima. Ed. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1983.
A edição, da iniciativa da IN-CM, não foi directamente acompanhada pela fotógrafa, então a viver em Maputo desde 1975 e até 1986.
Moira Forjaz, retrato publicado em Muipiti, 1983
Outras publicações:
1981/1984, Moçambique A Terra e os Homens -© 1982, Maputo. Ed. Associação Moçambicana de Fotografia. Printed in Italy, 1984. P/b., 162 pp. (c. 153 estampas), 26,7x 26,5 cm, enc. - capa de Ricardo Rangel
Com Moira Forjaz (fotografias) e igualmente Ricardo Rangel (10 fotos ), Kok Nam (10), Daniel Maquinasse (9), Naita Ussene (3), , João Manuel Costa (Funcho: 9), Martinho Fernando (1), Luis Bernardo Honwana (10), Danilo Guimarães (7), Carlos Alberto (Vieira: 2), Carlos Calado (10) - entre 41 autores. Introdução de José Luís Cabaço (Agosto 19881), ministro da Informação da R.P.M. (port. fr. in. it.)
Selecção de "Moçambique a Terra e os Homens " no 1º Salão Nacional de Arte Fotográfica, Concelho Municipal, Maputo, 3 Fevereiro 1981, com que nasceu a Ass. Moçambicana de Fotografia.
Moira Forjaz, Gémeos Magaizas, pág. 116 de "Moçambique, A Terra e os Homens"
1983, Images of a revolution: mural art in Mozambique. Text by Albie Sachs; photographs by Moira Forjaz and Susan Maiselas. Harare: Zimbabwe Publishing House. [88]pp. (color). / Imagens de uma revolução, texto de Albie Sachs. - Maputo : Partido Frelimo, 1984.
1983, Black Gold: The Mozambican Miner, Proletarian and Peasant, by Ruth First, pictures by Moira Forjaz**, work-songs and interviews recorded by Alpheus Manghezi. St. Martin's Press, New York; Brighton - Sussex, Harvester Press, pp. xxxi, 256.
"O primeiro salário" (1975?), portfolio (reportagem sobre os mineiros recrutados para as minas de ouro da África do Sul, depois da independência de Moçambique), in Docs.pt#07, "Moçambique", DOC Lisboa, Outubro 2008, Lisboa.
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Galeria Moira, Lisboa (Pr. das Flores), 1989-2001
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2009
(III Parte)
Depois de um longo silêncio fotográfico, algumas imagens da Ilha de Moçambique estiveram disponíveis (aliás, só anunciadas) no site da P4 Photography
2009
25 March-3 May 2009. Photographs by Moira Forjaz - 'Kukumbula 1976-1986' in the central station in Maputo.
The black and white images are grouped into three sections: 'People', 'Coming and Going' and 'My Island'. The exhibition – Forjaz' first for 25 years – is decidated to South African political activist, journalist and scholar Ruth First, who was assassinated by agents of the apartheid government in 1982 while in exile in Mozambique.
Depois de Muipiti
http://alexandrepomar.typepad.com/alexandre_pomar/2009/03/moira-forjaz-depois-de-muitipi.html
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Moira Forjaz chegou pela primeira vez a Lourenço Marques em 1960 na companhia de Julian Beinart, que vinha de visita a Pancho Guedes e manteve com este uma importante colaboração. Jovem artista e foto-repórter, tem à época colaboração dispersa com publicações e agências (incluindo a Magnum) num quadro em que existem limitações de circulação e compromissos políticos mais ou menos clandestinos na região que inclui a então Rodésia do Sul, a África do Sul e Moçambique. É um 1º período que será impossível de reconstituir.
Vem para Maputo em 1975 casada com o arq. José Forjaz, que foi secretrário de Estado do Urbanisno em governos de Samora Machel, o que lhe assegura um lugar privilegiado e activo nos anos da revolução, como fotógrafa e cineasta. Este 2º período, que agora se reconstituirá nas imagens do livro a publicar este ano, Moçambique 1975-1985, encerra-se com a vinda de Moira Forjaz para Portugal por volta de 1985.
Só a partir de 2008/2009 Moira Forjaz é desafiada a rever o seu trabalho de fotógrafa, num processo lento que culmina agora com o livro e as novas exposições.
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