A menina e o gato (nº 267 - brometo) foi a única obra de Oliveira exposta nesse ano, 1941.
A relação com Aniki-Bobó, rodado em 1941-1942, é evidente. Antes da estreia no cinema Éden, a 18 de Dezembro de 1942, a revista "Objectiva" dedicou-lhe a capa do nº 39 (Setembro) - ver tb. "O Porto e os seus fotógrafos", Porto 2001/Porto Editora.
Oliveira (então Manuel, e já morador na Rua de Vilar 17) não volta a ser reproduzido, mas comparece no 6º salão de 1942-43 com 4 trabalhos: Calmaria, Sol de inverno, Sombras da tarde e Visão de inverno.
Em 1944, no 7º Salão, mostra A sombra segue o Homem, Casa de
Aldeia e Cemitério de Aldeia; em 1945 (8º), apenas Na amurada. Em 1946 e
seguintes já não aparece (e por agora não sei se começou antes de 1941)
E Oliveira fotogénico:
Cinéfilo,1 Julho 1929: M. d'O. ou Manoel de Oliveira
Tinha então 20 anos (n. 1908), e já passara pela Escola de Actores de Cinema que Rino Lupo criou no Porto (e onde se inscreveu sob o pseudónimo Rudy Oliver). Fizera pouco antes a sua estreia na "cena muda" aparecendo como figurante em alguns planos de "Fátima Milagrosa".
No ano seguinte as suas fotografias de candidato a galã publicaram-se na revista "Imagem", que o apresentou como "um dos mais fotogénicos dos cinéfilos portugueses". Em 1933 foi um dos amigos de Vasco Santana na "Canção de Lisboa", mas já passara então para o outro lado da câmara para rodar "Douro Faina Fluvial", concluído em 1931.
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