quinta-feira, 25 de abril de 2013
Évora
Do anunciado "Grupo" também fazem parte António Carrapato e João Cutileiro.
quinta-feira, 11 de abril de 2013
"Arte Photographica": Pequena Galeria
de Sérgio Gomes
A fotografia já tem lugar cativo na Pequena Galeria em Lisboa
A Pequena Galeria é mesmo pequena - ocupa o equivalente a um corredor. A carta de intenções com que se apresenta aquele espaço é modesta, mas a ambição é grande e passa por fazer mexer o coleccionismo de arte, em particular o da fotografia, voltado para um espectro de compradores muito alargado, com preços para todas as bolsas.
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(Foto A.P.) |
sábado, 23 de março de 2013
Pequena Galeria, Salão #1 (inauguração)
“a Pequena Galeria” abriu ao público na quinta-feira dia 21 de Março com a exposição Salão #1 (Inauguração) apresentando obras de Ágata Xavier, António Júlio Duarte, Augusto Cabrita, Carlos M. Fernandes, Carlos Oliveira Cruz, Céu Guarda, Filipe Casaca, Guilherme Godinho, Jordi Burch, José Cabral, José M. Rodrigues, Mário Cravo Neto, entre outros.
“a Pequena Galeria” é um projecto colectivo que ocupa um pequeno espaço de exposição, informação e comercialização de arte, tendo a fotografia como interesse preponderante. Pretende ser um lugar diferente, à procura de novas fórmulas de produção e distribuição, atento às actuais condições do mercado e decidido a promover o coleccionismo.
Os seus fundadores - Carlos M. Fernandes, Guilherme Godinho, Carlos Oliveira Cruz, Alexandre Pomar, Bernardo Trindade, Luís Trindade e Ágata Xavier - associam diversas experiências e relações com a arte e a fotografia, nos campos da criação, da crítica e investigação, da edição e também nas áreas do comércio livreiro e da realização de leilões.
O nome que escolhemos recorda a história e a ambição de The Little Galleries of the Photo-Secession, a galeria fundada em 24 de Novembro de 1905 por Alfred Stieglitz e Edward Steichen.
A inauguração decorre nos dias 21 (18-21h.), 22 (18-24h.) e 23 (16-21h.) de Março.
Horário da galeria (a partir de dia 27 de Março):Quarta - Sexta: 18:00 - 20:00
Sab: 16:00 - 20:00
Endereço | Avenida 24 de Julho 4C, Lisbon, PT.
Tel. | 218 264 081
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http://aesquinadorio.blogs.sapo.pt
Manuel Falcão
VER - O início de actividade de A Pequena Galeria (Av 24 de Julho 4c, à Praça D. Luis) é o pretexto para hoje sugerirmos uma incursão pela fotografia. Obra de sete sócios, A Pequena Galeria foi buscar o seu nome a The Little Galleries of the Photo Secession, de Alfred Stieglitz, fundada em 1905 na Quinta Avenida, em Nova Iorque. A Pequena Galeria é uma bela ideia, que promete actividade e variedade - abriu a 21 de Março com a colectiva #Salão1 e quinta-feira 4 de Abril inaugurou a sua segunda exposição, Flâneur Noir, de um dos sócios, Guilherme Godinho, que tem a particularidade de fotografar a preto e branco com um Blackberry 9700 Bold, o que, em tempos de Instagram e iPhone não deixa de ter a sua graça.
quinta-feira, 21 de março de 2013
Inauguração d' A Pequena Galeria
Salão #1 Inauguração
a Pequena Galeria abre ao público na quinta-feira dia 21 de Março com a exposição Salão #1 (Inauguração) apresentando obras de Ágata Xavier, António Almeida, António Júlio Duarte, Augusto Cabrita, Carlos M. Fernandes, Carlos Oliveira Cruz, Céu Guarda, Filipe Casaca, Guilherme Godinho, Jordi Burch, José Cabral, José M. Rodrigues, Mário Cravo Neto, entre outros.
a Pequena Galeria é um projecto colectivo que ocupa um pequeno espaço de exposição, informação e comercialização de arte, tendo a fotografia como interesse preponderante. Pretende ser um lugar diferente, à procura de novas fórmulas de produção e distribuição, atento às actuais condições do mercado e decidido a promover o coleccionismo.
Os seus fundadores - Carlos M. Fernandes, Guilherme Godinho, Carlos Oliveira Cruz, Alexandre Pomar, Bernardo Trindade, Luís Trindade e Ágata Xavier - associam diversas experiências e relações com a arte e a fotografia, nos campos da criação, da crítica e investigação, da edição e também nas áreas do comércio livreiro e da realização de leilões.
O nome que escolhemos recorda a história e a ambição de The Little Galleries of the Photo-Secession, a galeria fundada em 24 de Novembro de 1905 por Alfred Stieglitz e Edward Steichen.
A inauguração decorre nos dias 21 (18-21h.), 22 (18-24h.) e 23 (16-21h.) de Março.
Horário da galeria (a partir de dia 27 de Março):
Quarta - Sexta: 18:00 - 20:00
Sab: 16:00 - 20:00
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Antes
terça-feira, 13 de novembro de 2012
João Francisco, Torres Vedras, 2012: "Objectos Encontrados..."
13/11/2012
OBJECTOS ENCONTRADOS a partir das reservas do Museu Leonel Trindade
"É uma pequena parte desta colecção[ das reservas do Museu Leonel Trindade, Torres Vedras ] que aqui revelo na forma de composições vagamente narrativas e de confrontos que procuram a criação de novos sentidos: a evocação de algo para além dos objectos neles representados. Questões presentes na minha investigação como a possibilidade de uma natureza-morta ser simultaneamente um retrato ou uma paisagem, ou como diferenças de escala entre objectos podem criar uma enorme sensação de estranheza, tiveram com este projecto uma continuidade."
JOÃO FRANCISCO, no catálogo
O João Francisco a par de nos mostrar as obras aponta-nos as pistas para seguirmos com elas.
Além dos desenhos e pinturas motivados pela colecção do Museu de Torres Vedras, e que mais obviamente se lhe referem, a exp. inclui
a instalação "Sem título - trazido pelo mar para Joseph Cornell, 2005 - ... / brinquedos recolhidos na praia (dim. variáveis)" (Gal. 1),
as séries de pequenas pinturas "Sem título - retratos de família, 2005-2012, 50 pinturas a óleo sobre cartão ou madeira, molduras encontradas (dimensões variáveis)" (Gal. 2)
e "Sem título - 14 retratos, 2012, pinturas a óleo sobre madeira, molduras encontradas, dimensões variáveis"; (Gal. 1)
a obra conjunta "Sem título - o naturalista, 2009-2012, 16 pinturas a guache sobre papel, 70x50 cm cada", já antes exposta em progresso na 111 em 2010 e na Sala do Veado ( o Naturalista ) em 2009;
e por fim "Sem título - o catálogo dos pássaros, 2009, 31 pinturas a acrílico sobre papel, 60x60 cm cada" (2009 - então com 4 pianos verticais com partituras de o melro preto, o tordo, o pisco de peito ruivo e a cotovia extraídos de Pequenos estudos de pássaros de Olivier Messiaen, 1985). (Gal. 2)
Considerando a referência que o autor faz aos "três projectos anteriores", depreende-se que estes três são os que mostram na galeria 2 e que quer a série dos 14 retratos (com data de 2012) quer a instalação dos objectos recolhidos (embora com data que vem de 2005 e continua, ou, melhor, continuará) fazem parte igualmente dos trabalhos desencadeados pelo ou no Museu. A diversidade das práticas associadas ao trabalho sobre as reservas, para lá do desenho e da pintura que mais obviamente as representam, mostra que o trabalho do J.F não se encerra num caminho apertado (a exp. actual da 111 também o mostra)...
Este é um dos mais surpreendentes trabalhos de artista pintor que se vão fazendo no presente, e é um muito jovem artista que expõe. E esta, não sendo uma exp. "antológica", é uma mostra muito importante no seu itinerário. Apresentada em Torres Vedras, a sua terra de origem, não é uma exposição "local".
Sem título - objectos mágicos, 2012 - grafite sobre papel, 120x150 cm
Sem título - trazido pelo mar para Joseph Cornell, 2005 - ... / brinquedos recolhidos na praia (dim. variáveis)
2ª
galeria - vistas parciais de 1 - Sem título - retratos de família,
2005-2012, 50 pinturas a óleo sobre cartão ou madeira, molduras
encontradas (dimensões variáveis)
2 - Sem título - o naturalista, 2009-2012, 16 pinturas a guache sobre papel, 70x50 cm cada
3 - Sem título - o catálogo dos pássaros, 2009, 31 pinturas a acrílico sobre papel, 60x60 cm cada (EM BAIXO)
"Juntamente com o trabalho criado especificamente para esta exposição mostram-se outros três projectos anteriores onde está presente esta mesma pesquisa em torno da representação, bem como da investigação acerca do que é uma colecção, o que pretende, e o que nos diz sobre ela e sobre nós." (idem)
Objectos encontrados - Found objects
Paços Galeria Municipal, Torres Vedras
9 Novembro 2012 - 5 Janeiro 2013.
Com o projecto de fazer uma exposição para a Galeria Municipal surgiu a possibilidade de trabalhar a partir do acervo do Museu Municipal Leonel Trindade: explorando eu já há algum tempo a temática da natureza-morta, seria certamente curioso ter contacto com objectos que de outro modo não me seriam acessíveis.
As suas colecções variadas surpreenderam-me: além dos núcleos arqueológicos pré-históricos e ligados à Guerra Peninsular (as minhas memórias mais antigas do Museu), encontrei um vasto espólio ligado ao passado industrial da região, arte sacra, azulejaria, mobiliário e artes decorativas provenientes da Casa Jaime Umbelino, uma fantástica e vasta colecção de brinquedos, até aos objectos recolhidos em escavações no espaço onde esta exposição se apresenta. Talvez no fundo todos os Museus, como todas as colecções, acabem por ter este aspecto em comum: de serem como pequenos gabinetes de curiosidades em que o objecto de qualidade artística convive tanto com o objecto histórico, como com o objecto com discutível interesse que por qualquer motivo por lá também se encontra.
É uma pequena parte desta colecção que aqui revelo na forma de composições vagamente narrativas e de confrontos que procuram a criação de novos sentidos: a evocação de algo para além dos objectos nele representados. Questões presentes na minha investigação como a possibilidade de uma natureza-morta ser simultaneamente um retrato ou uma paisagem, ou como diferenças de escala entre objectos podem criar uma enorme sensação de estranheza tiveram com este projecto uma continuidade.
Juntamente com o trabalho criado especificamente para esta exposição mostram-se outros três projectos anteriores onde está presente esta mesma pesquisa em torno da representação, bem como da investigação acerca do que é uma colecção, o que pretende, e o que nos diz sobre ela e sobre nós.